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Necrofilia, nazismo e ciúme: jovem é morta e tem o corpo pregado na parede com concreto em MG

Necrofilia, nazismo e ciúme: jovem é morta e tem o corpo pregado na parede com concreto em MG

Foto: Reprodução

Os dois suspeitos de assassinar a jovem Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, cujo corpo foi encontrado concretado na parede de uma casa de Belo Horizonte, deram versões diferentes quanto ao que pode ter motivado o crime, segundo contaram os delegados da Polícia Civil de Minas Gerais em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Um dos suspeitos, de 27 anos, havia sido colega de trabalho de Clara. Ele relatou ter ficado com ciúmes da jovem quando a viu em uma cervejaria com um namorado. O homem é amigo do segundo suspeito, que trabalhava próximo à Clara. Ele, que tem 29 anos, disse ter ódio da jovem desde que foi repreendido por ela após fazer apologia ao nazismo.

Uma testemunha, amiga dos presos, relatou ao delegado Alexandre Oliveira da Fonseca que o suspeito de 27 anos teria confessado desejo por cometer necrofilia. A hipótese é alvo de investigação da Polícia Civil, e exames serão realizados para determinar se o corpo de Clara Maria foi violentado.

O suspeito de 27 anos tinha uma dívida de R$ 400 com a vítima. Essa, no entanto, não teria sido a motivação para o crime, mas o meio usado para atrair a jovem até a casa onde o crime aconteceu:

“A Clara já tinha dado a dívida como perdida, apesar de o dinheiro que ela ganhava ajudar a pagar o aluguel. Ela disse que não queria mais contato com ele”, disse o delegado Alexandre da Fonseca, segundo o jornal O Tempo.

No domingo, o suspeito procurou Clara Maria e disse que pagaria a dívida. Ele a convenceu a ir até a sua residência, onde estaria o dinheiro. No local, a jovem sofreu um mata-leão e morreu estrangulada em seguida. Ela foi enterrada e concretada no imóvel apenas na noite de segunda-feira. O corpo foi encontrado na quarta.

Aos policiais, os suspeitos afirmaram que o objetivo era roubar o celular de Clara Maria e acessar as contas bancárias da jovem. A versão, no entanto, é vista com descrença pelos investigadores, já que a mulher foi assassinada logo ao entrar na casa. Seria necessário que ela passasse as senhas do celular para que os suspeitos conseguissem cometer o roubo, afirmam os policiais.

Segundo o jornal Estado de Minas, um terceiro homem, de 34 anos, chegou a ser preso durante as investigações. A participação dele, no entanto, foi descartada após os interrogatórios.

Fonte: O Globo

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