O sucesso do filme Ainda Estou Aqui, recém vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, reacendeu o interesse pelo cinema brasileiro. Mas você sabia que o Acre também tem um papel importante no cenário audiovisual nacional? Desde os tempos da “Hollywood” brasileira dos anos 1970 até os dias de hoje, o cinema acreano tem marcado presença com filmes que retratam a realidade local.
Com a crescente popularização de plataformas de streaming e canais de televisão, como uma smart TV 43, o cinema ganha um novo palco para alcançar o público. A TV de 43 polegadas, tamanho ideal para a maioria das salas de estar, permite que filmes que antes ficavam restritos a festivais e mostras sejam vistos por pessoas de todo o Brasil e até do mundo. Essa acessibilidade é fundamental para divulgar a cultura, as paisagens e o talento dos cineastas. A presença do cinema em streamings e canais de TV contribui para a formação de um público mais amplo e diversificado, que passa a conhecer e valorizar as produções audiovisuais.
Pioneirismo e desafios iniciais – A Hollywood brasileira e a ECAJA filmes
Na década de 1970, um grupo de jovens no Acre formou o ECAJA Filmes (Estúdio Cinematográfico Amador de Jovens Acreanos). Entre eles, Antônio Evangelista (Tonivan), Adalberto Queiroz, Teixeirinha do Acre e Antônio Dourado. Com recursos limitados, eles produziram filmes em Super-8, documentando a vida e os desafios da população local. A falta de infraestrutura e equipamentos representou um obstáculo, mas o trabalho do grupo resultou em registros históricos do cinema acreano, preservando a memória e a cultura da região.
A consolidação do cinema acreano e o festival de Gramado
O cinema acreano evoluiu ao longo das décadas, com produções que exploram diversos gêneros. Festivais de cinema como o Festival Transamazônico ajudam, e muito, a divulgar o cinema local. O filme Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, ganhou o prêmio de Melhor Filme na Mostra Competitiva de Longa-Metragem Brasileira do Festival de Gramado (2022).
A produção de documentários também é importante, com obras que retratam a cultura e a história. Documentários como O Acre Existe (disponível na Prime Vídeo), produções sobre a cultura indígena e ambiental, e Acreanos de Cinema: uma história quadro-a-quadro de jovens cineastas (1972-1982), são exemplos importantes. Essas produções ajudam a preservar a memória e a identidade cultural do Acre.
Lei Paulo Gustavo – um novo capítulo para o audiovisual e para a diversidade de projetos
A Lei Paulo Gustavo representou um novo avanço para o cinema, com a destinação de 30,8 milhões para a produção audiovisual local. Dessa soma, 22,4 milhões foram destinados ao estado e 8,39 milhões foram repassados para 21 municípios. Esta iniciativa impulsionou a realização de projetos em diversas categorias, incluindo longas-metragens, curtas, documentários e séries.
A diversidade de temas abordados nos projetos financiados pela lei mostra a riqueza cultural do Acre, abrangendo desde a história e as tradições locais até questões sociais e ambientais. A lei também possibilitou a realização de festivais, mostras e de outras ações de difusão do cinema e também a abertura de cinemas no país, além de possibilitar projetos como o Cinema Possível, que leva entretenimento para municípios do interior do estado.
Preservação da cultura local e os documentários – A memória do Acre em imagens e a visibilidade da cultura
Os documentários produzidos no estado desempenham um papel importante na preservação da memória e da cultura local. Quando registram tradições, costumes e histórias, essas produções garantem a transmissão do patrimônio cultural para outras gerações futuras e para o mundo também. A exibição de filmes e documentários em festivais, mostras de cinema, plataformas de streaming e canais de televisão amplia a visualização da cultura local, promovendo o intercâmbio e a conscientização sobre questões importantes.
A importância da crítica e da reflexão sobre o cinema
A crítica de cinema no Acre ainda está dando seus primeiros passos. Quando alguém escreve sobre um filme acreano, seja em um jornal da cidade ou em um evento de cinema, essa pessoa está ajudando a entender o que funciona e o que pode melhorar nas produções. É como se a crítica fosse um espelho, mostrando onde se acertou e onde pode melhorar.
A crítica também abre espaço para conversas importantes sobre os temas que os filmes abordam. Com mais gente falando sobre cinema, os filmes produzidos tendem a ficar cada vez melhores na qualidade técnica e na artística. E o público também ganha, aprendendo a apreciar e valorizar o cinema com um olhar mais atento e exigente.
O cinema acreano e a identidade cultural do estado
O cinema tem se mostrado um importante meio de divulgação da identidade cultural do estado, e de preservação também. Quando retratam as paisagens, costumes, tradições e histórias de um lugar, os filmes contribuem para a construção de um imaginário coletivo que fortalece um sentimento de pertencimento nas pessoas.
Produções como Noites Alienígenas, filme que aborda a cultura indígena e a realidade da periferia de Rio Branco, ou documentários que retratam a vida dos seringueiros e sua luta pela preservação da Amazônia são exemplos de como o cinema pode ser utilizado para mostrar e difundir uma cultura.
O diálogo com outras manifestações artísticas
O cinema dialoga com outras artes. Literatura, música, teatro e artes visuais inspiram roteiros, trilhas sonoras, cenários e figurinos. Essa interação cria obras originais, mostrando a cultura local de forma multidisciplinar. A adaptações de livros, uso de músicas de artistas locais e colaborações com artistas visuais são exemplos dessa interação.
O cinema acreano e a formação de novas gerações de cineastas
A formação de novos cineastas, e não só diretores e atores, etc é importante para o desenvolvimento da indústria do cinema. Instituições como a Universidade Federal do Acre ( UFAC ) e o Instituto Federal do Acre ( IFAC ) oferecem cursos e oficinas de audiovisual, proporcionando formação teórica e prática.
Projetos como o Seiva.Lab, realizado pela Breu Filmes e Seiva Colab Amazônica, complementam a formação institucional. Cineclubes, como o Cineclube Aquiry, e festivais universitários, como o FECUA, promovem debates e exibição de produções estudantis. A lei Paulo Gustavo impulsionou a realização de oficinas e workshops, democratizando o acesso à formação audiovisual.
O cinema acreano e a projeção internacional do estado
O cinema acreano possui potencial para projeção internacional, divulgando cultura, paisagens e talentos. A participação em festivais internacionais, a exibição de filmes em outros países e coproduções com cineastas estrangeiros são boas estratégias para isso. A visibilidade internacional pode atrair investimentos e impulsionar turismo e economia criativa. A participação recente em festivais demonstra o potencial do cinema local para reconhecimento internacional.
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