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Pix por aproximação pode ter riscos, alerta especialista; veja dicas

Pix por aproximação pode ter riscos, alerta especialista; veja dicas

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O Pix por aproximação começou a operar nesta sexta-feira (28/2) prometendo mais facilidade para o sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em 2020. A nova funcionalidade permite realizar o Pix sem precisar acessar o aplicativo do banco, o que torna as transações ainda mais rápidas e práticas. No entanto, a inovação pode trazer preocupações para os clientes.

O advogado especialista em Direito Digital e presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP), Francisco Gomes Júnior, levanta dúvidas sobre a real necessidade do novo formato. “O Pix já é muito fácil de ser feito, mas será que precisa ser ainda mais simples? Talvez seja mais seguro manter a exigência de digitar uma chave ou CNPJ, evitando riscos desnecessários”, alerta Gomes Júnior.

Segundo o BC, as transações por aproximação terão um valor máximo padronizado de R$ 500. Inicialmente, o recurso está disponível apenas para dispositivos Android, por meio do Google Pay. Usuários do sistema iOS ainda não têm acesso à funcionalidade neste primeiro momento.

O advogado alerta, ainda, que, embora a novidade tenha o potencial de simplificar pagamentos, os mesmos golpes aplicados em cartões por aproximação podem ocorrer com o Pix, como cobranças indevidas e fraudes com valores falsos. Para reduzir a exposição a golpes, o especialista em Direito Digital recomenda algumas medidas de segurança:

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