O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), participou da 7ª Conferência do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia (ASL), que reuniu gestores e técnicos de oito países da América Latina em um intercâmbio de experiências em celebração aos 10 anos da iniciativa.
O evento sediado na cidade de Georgetown, capital da Guiana, teve início na segunda-feira, 24, e se encerrou na quinta-feira, 27. Na ocasião, os participantes dos países onde o projeto ASL implementa projetos puderam compartilhar as boas práticas e as experiências bem-sucedidas e os desafios enfrentados ao longo da implementação das ações.
O ASL Brasil está inserido no Programa Regional ASL, implementado pelo Banco Mundial (BM) e financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), que inclui projetos no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. A iniciativa visa aprimorar a gestão integrada e conservação de ecossistemas em áreas prioritárias da região.
No Acre, o projeto ASL financia projetos ambientais, por meio da Sema, para o desenvolvimento das políticas públicas de conservação e preservação do meio ambiente.
Entre os projetos apoiados pelo ASL no estado, destacam-se os avanços significativos no Viveiro da Floresta, em Rio Branco, com apoio à produção de mudas para o Programa de Regularização Ambiental (PRA), que contribuem para a recuperação de áreas degradadas.
Representando o Acre, o diretor de Meio Ambiente da Sema, Erisson Cameli, destaca a importância do evento para a troca de conhecimento entre os representantes dos países beneficiados pelo ASL.
“Este evento proporcionou uma valiosa oportunidade de troca de experiências. Tivemos a chance de compartilhar com os demais participantes as boas práticas e as experiências bem-sucedidas que estamos desenvolvendo no Brasil, no âmbito do projeto ASL. Ao mesmo tempo, também pudemos aprender com os outros países, absorvendo as iniciativas e estratégias que eles implementaram com sucesso”, explicou o diretor.
No Acre, o Programa Regional ASL também contribui para a gestão integrada nas Unidades de Conservação Estaduais (UCs), com ações que promovem o equilíbrio entre a preservação e o uso sustentável dos recursos naturais, além de recuperar áreas degradadas com foco na biodiversidade local e conectividade ecológica.
