Apesar dos decretos de situação de emergência, a situação da dengue segue piorando no Acre. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, referentes às dez primeiras semanas epidemiológicas (de 29 de dezembro de 2024 a 3 de março de 2025), o Acre segue na liderança com maior coeficiente de incidência da doença. São 818,6 casos prováveis para cada 100 mil habitantes.
O número apresenta crescimento de 7.58% quando comparado com a nona semana epidemiológica. Na ocasião, o coeficiente era de 760,9.
A distância do coeficiente acreano para o segundo lugar no ranking, em São Paulo, é grande: enquanto, no Acre, a incidência ultrapassa os 800, no estado paulista, o número é de 696,5, 17.53% a menos que o primeiro lugar.
Em 2025, o Acre registrou 7.209 casos prováveis de dengue, sendo 191 apenas na décima semana epidemiológica. No momento, um óbito segue sob investigação, enquanto três foram confirmados.
A letalidade em casos prováveis é de 0,04, já em casos graves, esse número sobe para 20. Em todo o País, foram registrados 549.275 casos prováveis de dengue, com 561 mortes sob investigação e, 252, confirmadas. O coeficiente de incidência brasileiro é de 258,4.