O Acre continua a ocupar o primeiro lugar no Brasil em coeficiente de incidência de dengue, com impressionantes 731,1 casos prováveis a cada 100 mil habitantes nas primeiras oito semanas epidemiológicas de 2025. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
Até o momento, o estado registrou 6.438 casos prováveis de dengue, e um óbito está sob investigação, além de três mortes confirmadas pela doença. A análise revela que a maior parte dos casos ocorre em mulheres (54%), predominantemente pardas (89,2%), e a faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, com 643 casos.
A letalidade entre os casos prováveis, na oitava semana epidemiológica, é de 0,05%, enquanto nos casos graves esse índice sobe para 21,43%. Em comparação com a sétima semana, houve um aumento de 10,55% no coeficiente, que era de 661,3.
No cenário nacional, o Brasil registrou 455.122 casos prováveis de dengue em 2025, com 426 óbitos em investigação e 199 confirmados. O coeficiente de incidência no país é de 214,1 casos por 100 mil habitantes, evidenciando a gravidade da situação no Acre.