Apesar da cheia do Rio Acre, as aulas na rede municipal de ensino voltaram nesta segunda-feira, 17. A Prefeitura da capital abriu, oficialmente, o ano letivo no Centro de Educação Infantil Olindina Bezerra da Costa, localizado no Loteamento Jenipapo, no Parque dos Sabiás. O evento contou com a participação do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, do vice-prefeito e secretário Municipal de Educação, Alysson Bestene, parlamentares, professores e comunidade.
Em sua fala, Bocalom relembrou que, em sua gestão, quatro enchentes foram registradas, o que acaba por interferir no andamento do início das aulas. “Em 2023, por exemplo, a enchente atingiu as escolas ao longo dos igarapés e ao longo do Rio Acre. Então, teve que parar tudo, o que fez com que o calendário fosse atrasando. E agora, o grande desafio do secretário Alysson [Bestene] é ajustar para que, no ano que vem, a gente possa começar a trabalhar dentro do ano letivo do governo do Estado”, informou.
Ainda segundo Bocalom, seis escolas não iniciarão o ano letivo nesta segunda-feira, 17, por conta da enchente. “Elas [as escolas] vão ficar à disposição, de prontidão, caso a alagação aumente. A gente precisa dessas escolas também para acolher as famílias. De um lado, temos a questão da alagação, que precisa ser cuidada; do outro, temos a educação, que já está com o calendário atrasado. Mas são desafios que a gente vai vencer”, enfatizou.
Alysson Bestene informou que a rede de ensino municipal possui, atualmente, 21,8 mil alunos, e que investimentos têm sido feitos, principalmente, na ampliação das creches, com vagas para zero a três anos. “Só no Segundo Distrito, teremos a creche do Vila Acre, também a creche da Defesa Civil, além de um Centro Educacional no Cidade do Povo, que será inaugurado em abril”, finalizou.