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Covid: Cinco anos após primeiros pacientes confirmados, Acre registra 174,5 mil casos e mais de 2 mil mortes pela doença

Covid: Cinco anos após primeiros pacientes confirmados, Acre registra 174,5 mil casos e mais de 2 mil mortes pela doença

Foto: Arquivo

O Acre registrou os primeiros casos de Covid-19 em 17 de março de 2020, seis dias após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Desde então, o estado acumulou 174.555 casos confirmados e 2.103 óbitos até 24 de fevereiro de 2025, conforme os dados do último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Os três primeiros casos confirmados foram de um homem de 30 anos e uma mulher de 50, que chegaram de São Paulo (SP), e uma advogada de 37 anos, que havia estado em Fortaleza (CE). Desses, apenas a advogada apresentou quadro grave e precisou ser internada por 12 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Casos e óbitos ao longo dos anos

Desde o início da pandemia, o estado notificou 419.746 casos suspeitos, com 245.186 sendo descartados. Em 2023, foram registrados 7.652 casos confirmados, enquanto em 2024 o número caiu para 5.091. Em 2025, de 1 de janeiro a 24 de fevereiro, foram confirmados 3.187 casos.

A tendência é de redução de casos graves e óbitos, atribuída à vacinação iniciada em 2021 e às medidas de controle sanitário. Ainda assim, a Covid-19 segue impactando o estado. Entre 2023 e 2025, a maioria dos casos confirmados ocorreu entre pessoas de 40 a 49 anos, com maior incidência no público feminino (62,5%).

Em relação aos óbitos, foram registrados 32 em 2023, 14 em 2024 e 17 em 2025 até a oitava semana epidemiológica. A maioria das vítimas fatais tinha mais de 60 anos e apresentava comorbidades, como cardiopatia, diabetes e hipertensão.

Distribuição dos casos e impacto por município

A incidência da doença no estado entre 2023 e 2025 foi de 1.785,1 casos por 100 mil habitantes, sendo que Acrelândia apresentou o maior índice (3.550,7 por 100 mil habitantes).

O coeficiente de mortalidade estadual foi de 7 óbitos por 100 mil habitantes, com Bujari liderando nesse indicador (28,8 por 100 mil habitantes) e também apresentando a maior letalidade (7,3%).

Em 2025, até fevereiro, 17 óbitos foram registrados: cinco em Rio Branco, dois em Feijó, três em Tarauacá, um em Assis Brasil, três em Cruzeiro do Sul, um em Marechal Thaumaturgo, um em Xapuri e um em Capixaba.

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