Em janeiro de 2025, o Acre registrou o desmatamento de 3 quilômetros quadrados de floresta, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), obtidos por meio do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD). Em janeiro do ano anterior não houve registro de desmatamento no estado.
No período de agosto de 2024 a janeiro de 2025, o Acre desmatou 278 km² de floresta, o que representa um crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 200 km² desmatados entre agosto de 2023 e janeiro de 2024.
O levantamento também aponta que, em termos regionais, o Acre ocupa uma posição preocupante na lista das unidades de conservação mais afetadas pela destruição da floresta na Amazônia Legal. O estado figura com duas áreas na lista das mais destruídas: a Floresta Estadual (FES) do Rio Gregório, em 4º lugar, e a FES do Mogno, em 7º lugar.
Dados gerais
No panorama geral da Amazônia Legal, o desmatamento totalizou 133 km² em janeiro de 2025, marcando um aumento de 68% em relação ao mesmo mês de 2024, quando o desmatamento foi de 79 km².
Os maiores índices de desmatamento ocorreram nos estados do Mato Grosso (45%), Roraima (23%) e Pará (20%). O Acre foi responsável por 2% do desmatamento na Amazônia Legal, refletindo uma porção menor, mas ainda significativa, da destruição florestal.
Além do desmatamento, o mês de janeiro também registrou 355 km² de degradação florestal na Amazônia Legal, o que representa um aumento alarmante de 2.119% em comparação com janeiro de 2024, quando a degradação foi de apenas 16 km². A maior parte da degradação ocorreu no Pará (46%), Maranhão (40%) e Mato Grosso (12%).