O Acre registrou apenas um caso confirmado de febre Mayaro e dois de febre Oropouche em 2025, segundo o último Boletim Epidemiológico Semanal das Arboviroses, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), com dados atualizados até 26 de fevereiro. O levantamento aponta uma queda expressiva no número de infecções dessas doenças em comparação com 2024.
Em 2025, foram testadas 2.267 amostras para febre Mayaro, das quais apenas uma teve resultado positivo. Nos anos anteriores, entre 2023 e 2024, foram testadas 3.997 amostras, com nove casos confirmados em cinco municípios.
Já em relação à febre Oropouche, o boletim aponta que, neste ano, 2.761 amostras foram analisadas, resultando em apenas dois casos confirmados em dois municípios. Em 2024, o Acre teve um surto expressivo da doença, com 542 infecções confirmadas em 21 municípios e um óbito. Em 2023, foram 60 casos em oito municípios, sem registro de mortes.
O que são as febres Mayaro e Oropouche?
A febre Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, e pode ser encontrada tanto em áreas urbanas quanto silvestres. Seus sintomas incluem febre, dores musculares, tontura, calafrios, fotofobia (sensibilidade à luz) e náuseas.
Já a febre Mayaro é causada pelo vírus Mayaro, transmitido pelo mosquito silvestre Haemagogus janthinomys, que vive nas copas das árvores em regiões de mata. A infecção provoca febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, calafrios, manchas vermelhas na pele, sensibilidade à luz e sintomas gastrointestinais.