Líder do União Brasil na Câmara de Rio Branco, o vereador Rutênio Sá, que também é líder do prefeito Tião Bocalom, afirmou, nesta quinta-feira, 20, com exclusividade à GAZETA, que é contra a federação do seu partido com o Progressistas.
A legenda deve deliberar, nacionalmente, ainda nesta semana, se aceita ou não a junção com o PP.
Rutênio informou que o União Brasil avalia a situação do partido nos diversos estados para saber se o “casamento” com o PP é bom ou não para seus quadros.
Para o vereador, a sigla está “muito bem estruturada” no Acre, além de ter um pré-candidato competitivo ao governo, o senador Alan Rick, o que justifica seu posicionamento contrário à federação.
“Hoje, nós temos uma bancada de três deputados federais, dois senadores e um pré-candidato ao governo bem posicionado nas pesquisas. Então, o União Brasil aqui no estado está em uma posição muito confortável”, disse Sá.
Se a federação sair do papel, ela deve ser liderada, nos estados, pelos governadores filiados às siglas. Ou seja, no Acre, o governador Gladson Cameli (PL) daria as cartas no processo eleitoral para 2026.
Atualmente, o governo trabalha para viabilizar a candidatura da vice-governadora Mailza Assis (PP). A pré-candidatura de Alan Rick desagradou o Palácio Rio Branco e culminou, em fevereiro, na exoneração, dos quadros do governo, da mãe, da irmã e de dois amigos do senador, evidenciando o rompimento entre Gladson e o parlamentar federal.