Representantes do Sindicato dos Vigilantes do Acre estiveram na Câmara de Rio Branco na manhã desta quinta-feira, 20, para pedir aos parlamentares apoio para a proposta de vigilância armada nas escolas, creches e unidades de saúde municipais.
Raimundo Nonato, que presidente o órgão no estado, subiu na tribuna da Casa e denunciou que a categoria tem sofrido, quase que diariamente, algum tipo de “ataque” dos bandidos, o que justificaria o armamento dos trabalhadores para coibir a ação criminosa.
“Todo mundo sabe como funciona a situação da criminalidade no nosso município. E nós, como profissionais da segurança privada, todo dia sofremos nas mãos desses meliantes”, disse o sindicalista.
“E quem também sente é a sociedade, que busca atendimento nas unidades de saúde. Nós, que temos filhos estudando em colégio público, sabemos da necessidade desses profissionais naquelas localidades”, completou.
Segundo Nonato, a situação da segurança nas escolas, creches e unidades de saúde é “precária” e até os servidores estariam apoiando o armamento da vigilância.
Ele pediu aos vereadores ou ao prefeito Tião Bocalom (PL) que apresente um projeto de lei para garantir poder de fogo aos profissionais.
Atualmente, em todo o Acre, existem mais de 2,2 mil vigilantes privados, segundo o sindicato da categoria.