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Espiral misteriosa ilumina céus da Europa; entenda frequência do fenômeno

Formas parecem surgir do nada: uma espiral ondulante em forma de "S" riscando os céus da Europa ou um orbe brilhante pairando sobre a costa da América do Norte.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
05/04/2025 - 12:30
Foto: Kevin Key/Slworking/Getty Images

Foto: Kevin Key/Slworking/Getty Images

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Estranhos espetáculos de luz já são há anos um fenômeno conhecido em lançamentos de foguetes. Mas, à medida que a humanidade aumenta rapidamente o número de objetos lançados ao espaço — mais pessoas estão testemunhando essas ocorrências de forma inadvertida.

“Não estamos acostumados a ver coisas que acontecem no espaço nessas densidades (atmosféricas) tão baixas”, disse Jonathan McDowell, astrofísico e astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, referindo-se à atmosfera rarefeita nas altas altitudes e na órbita da Terra.

Quando um foguete Falcon 9 da SpaceX decolou da Flórida na semana passada — voando em direção nordeste rumo à órbita terrestre para lançar um satélite espião para o exército dos EUA — ele proporcionou um verdadeiro espetáculo para milhões de pessoas no Reino Unido e no continente europeu.

Logo após o lançamento, usuários das redes sociais começaram a relatar “formas estranhas” dançando no céu.

A cena foi “provavelmente causada pelo foguete Falcon 9 da SpaceX”, segundo uma publicação no X compartilhada pelo Met Office, o serviço meteorológico nacional do Reino Unido, após o lançamento.

As imagens que se espalharam viralmente lembravam o fenômeno da “água-viva”, que já acompanhou alguns lançamentos da SpaceX a partir da Flórida e da Califórnia. Visível a partir das costas da América do Norte, a “água-viva” é marcada por um enorme rastro de luz em forma de gota que cresce e se estende conforme o foguete avança.

Apesar das semelhanças, especialistas afirmam que os fenômenos da “água-viva” e da espiral são distintos.

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Uma espiral fantasmagórica

A espiral misteriosa, parecida com um sinal de morcego, que seguiu o lançamento do satélite militar da SpaceX em 24 de março, formou-se depois que o foguete já havia feito sua entrega. O veículo estava se preparando para sair da órbita e reentrar na atmosfera terrestre, girando em direção a uma reentrada segura no oceano — e deixando combustível para trás.

Essas manobras, feitas para descartar partes do foguete, são comuns após os lançamentos. O Falcon 9 é projetado para se dividir em duas partes — ou “estágios”.

O primeiro estágio é a parte mais inferior do foguete, com nove motores que são acionados na decolagem, impulsionando o veículo de 70 metros (230 pés) para fora do solo. Esse primeiro estágio também é o que a SpaceX costuma pousar de volta e reutilizar, economizando recursos.

Já o segundo estágio, ou estágio superior, é projetado para acionar seu próprio motor.

Esse estágio final fornece o impulso necessário para levar a carga — seja um satélite ou uma cápsula tripulada — até a velocidade necessária para entrar em órbita ao redor da Terra, geralmente mais de 28.163 km/h (17.500 milhas por hora).

Mas após a viagem à órbita em 24 de março, o segundo estágio do Falcon 9 da SpaceX ainda tinha combustível a bordo que precisava ser descartado.

“Liberar o combustível restante é basicamente uma precaução de segurança e, muitas vezes, uma preparação para a reentrada (do segundo estágio do foguete) e seu retorno ao oceano”, explicou o Dr. Christopher Combs, vice-reitor de pesquisa da Klesse College of Engineering and Integrated Design, da Universidade do Texas em San Antonio.

Assim, o segundo estágio do foguete Falcon 9 começa a girar, lançando seu combustível no espaço enquanto ainda está em movimento, criando a espiral crescente no céu.

É um fenômeno que McDowell descreve como o “efeito mangueira de jardim” — parecido com quando se liga uma mangueira e ela começa a se contorcer e balançar enquanto esguicha água.

A água-viva em expansão

O fenômeno da água-viva, frequentemente avistado nas Américas após lançamentos da SpaceX, é “semelhante, mas na verdade um fenômeno distintamente diferente”, afirmou Combs.

Esse espetáculo é causado pela pluma de exaustão que emana do primeiro estágio do foguete Falcon 9 durante a subida, enquanto o foguete e sua carga ainda estão a caminho do ponto de inserção orbital, explicou McDowell.

A forma de água-viva resulta do crescimento e da dispersão da pluma de exaustão à medida que o motor queima, criando aquela aparência esvoaçante e luminosa no céu.

Parece muito diferente de como a exaustão aparece perto do solo: quando o foguete começa a ser lançado da base, a descarga sai em um rastro estreito. Mas quando o veículo começa a queimar combustível na alta atmosfera, há menos ar para a exaustão colidir — então ela não permanece contida em um rastro estreito.

Em vez disso, “você vê essa grande bolha” que cresce e se expande, criando o efeito água-viva, explicou McDowell.

As condições ideais

Tanto o fenômeno da água-viva quanto o da espiral exigem condições específicas de iluminação para serem visíveis a olho nu. A pessoa que observa precisa estar em um local escuro, enquanto o foguete está em grande altitude, captando os raios do sol além do horizonte.

“Costuma acontecer no início da noite ou ao amanhecer, e não no meio da noite”, disse McDowell.

Além disso, ele observou que esses espetáculos de luz podem enganar nosso cérebro, fazendo parecer que os foguetes estão muito mais próximos do solo do que realmente estão.

“Estamos tão acostumados a ver aviões que, inconscientemente, quando vemos algo assim no céu, pensamos que não está muito mais alto do que um avião”, disse McDowell sobre o fenômeno da espiral. Os observadores podem achar que o foguete está “talvez a 15 ou 30 quilômetros de altitude, quando na verdade está a mais de 300 quilômetros”.

Como ver o brilho de um foguete

Conseguir avistar um desses espetáculos de luz relacionados a foguetes pode ser difícil, já que depende de tempo exato — e de um pouco de sorte.

Mas o número de lançamentos já aumentou rapidamente — passando de menos de 150 por ano no século 20 para mais de 250 no ano passado, segundo estatísticas compiladas por McDowell.

E Combs disse que espera que o público continue fascinado pelos estranhos efeitos luminosos causados pelos foguetes.

“Eu adoro quando as pessoas se interessam por espaço”, disse ele. “Incentivo todos a continuarem fazendo perguntas.”

Por: CNN Brasil

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