Treze pessoas foram presas nesta sexta-feira, 25, durante a deflagração da Operação Monte Castelo, que mirou um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas no Acre, Rondônia e Santa Catarina. Nove dos alvos foram presos por mandado e outras quatro pessoas foram detidas em flagrante.
A operação, que contou com cerca de 60 agentes de segurança, também resultou na apreensão de entorpecentes, veículos, dinheiro, munições, material para embalagem de drogas e documentos que comprovam a atuação criminosa.
Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão em cidades do Acre — Rio Branco, Assis Brasil e Brasiléia — além de Vilhena (RO) e São José (SC).
Conforme a Polícia Civil, as investigações começaram em 2023 e identificaram uma rede interestadual de tráfico que movimentava mais de R$ 2,5 milhões, com atuação centrada na capital acreana e cidades vizinhas. O grupo tinha divisão de tarefas, logística estruturada e rotas definidas para escoar as drogas.

A operação foi coordenada pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), com apoio da CORE, CIOPAER e das Polícias Civis dos três estados envolvidos. A ação faz parte da Operação Renocrim, vinculada ao Ministério da Justiça, que articula unidades especializadas de enfrentamento ao crime organizado em todo o país.
“Ao longo de meses de investigação, conseguimos mapear toda a estrutura desse grupo criminoso, que atuava com divisão de tarefas e uma logística interestadual. A operação ‘Monte Castelo’ é fruto desse trabalho técnico e conjunto, que hoje representa um duro golpe contra o narcotráfico”, disse o delegado titular da DENARC, Saulo Macedo.
Os presos vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e aprofundar o mapeamento das conexões interestaduais do grupo.
