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Trama golpista: Bolsonaro indica Tarcísio e mais 14 como testemunhas

Trama golpista: Bolsonaro indica Tarcísio e mais 14 como testemunhas

Foto: Alan Santos/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e outras 14 pessoas como testemunhas na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e apura uma suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder.

Réu por cinco crimes, Bolsonaro podia apresentar até 40 testemunhas, mas optou por 15. Entre os nomes listados estão o deputado federal e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL-RJ), o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS), além de Tarcísio.


Entenda


Veja a lista de testemunhas:

Na defesa prévia entregue ao STF, os advogados de Bolsonaro criticaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, de intimar o ex-presidente enquanto ele está internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília.

“Procedimento, diga-se, absolutamente desnecessário, adotado pela oficial de Justiça, já que estamos a tratar de poucos dias e o peticionário estava internado em ambiente esterilizado e sob intensos cuidados médicos”, escreveram os advogados, liderados por Celso Sanchez Vilardi.

O STF abriu no último dia 11 a ação penal contra Bolsonaro e mais sete acusados da trama golpista, que fazem parte do núcleo 1 do inquérito. A ação vai tramitar com o número 2.668.

Réus

Processo

Como réu, o ex-presidente deve manter o endereço atualizado. Com o passaporte apreendido, Bolsonaro está impedido de deixar o país, mas pode mudar-se para outro estado ou região de Brasília, desde que informe a Justiça para evitar problemas com intimações.

Após essa fase inicial, terá início a etapa de instrução e julgamento. Nessa etapa, Bolsonaro e os demais acusados terão contato direto com os ministros da Primeira Turma, quando serão apresentadas alegações de defesa, colhidas provas e ouvidas testemunhas e os próprios réus.

Ao final dessa fase, ocorrerá o julgamento, no qual a Turma decidirá se os acusados são inocentes ou culpados. Caso sejam absolvidos, o processo será arquivado. Se condenados, cada réu receberá uma pena individual, conforme seu grau de envolvimento.

Embora todos respondam pelos mesmos cinco crimes, há agravantes em alguns casos, como os do ex-presidente e do general Braga Netto, apontados pela PGR como líderes da suposta trama golpista. Não há possibilidade de um acordo de não persecução penal (ANPP) para ambos, visto que Paulo Gonet já apresentou a denúncia, e a nova modalidade só se aplica a crimes com pena máxima de até quatro anos.


Os crimes imputados contra Bolsonaro e mais 7 réus:

Por: Metrópoles

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