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As ‘cidades de mísseis’ do Irã: por que Teerã está revelando agora bases subterrâneas ‘secretas’ de lançamento?

A BBC explica o que elas são, por que o Irã está revelando novas agora — e o que isso significa para um potencial conflito no Oriente Médio.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
06/04/2025 - 15:30
Foto: IMA Media

Foto: IMA Media

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“Se começarmos hoje, revelando uma cidade de mísseis toda semana, em dois anos ainda não teríamos terminado. São tantas…”

Com estas palavras, o Irã revelou recentemente uma nova série de bunkers subterrâneos secretos que abrigam mísseis — que poderiam ser usados para retaliar o que eles consideram como agressão de países como Israel e Estados Unidos.

Os EUA teriam enviado na semana passada até seis aviões de guerra adicionais, equipados com tecnologia furtiva (para escapar do radar) e com a capacidade de transportar as bombas mais pesadas do país, para uma base militar ao alcance do Irã e do Iêmen, informaram autoridades americanas à agência de notícias Reuters sob condição de anonimato.

O Irã respondeu, dizendo que a forte presença militar dos EUA na região significa que eles estão “sentados em uma sala de vidro” — e não devem “atirar pedras nos outros”.

O Irã também ameaçou bombardear a base, localizada na ilha de Diego Garcia, um território britânico no Oceano Índico que está em processo de devolução às Ilhas Maurício. Isso não é algo que o Irã tenha dito anteriormente que poderia fazer.

Mas, afinal, o que são exatamente as chamadas “cidades de mísseis”? Por que o Irã está decidindo revelar novas capacidades militares agora? E o que isso significa para um possível conflito no Oriente Médio?

O que são as ‘cidades de mísseis’ do Irã?

“Cidade de mísseis” é um termo usado pela força militar do Irã — o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) — para descrever grandes bases subterrâneas de mísseis. Estas bases são uma série de grandes túneis profundos e interligados em todo o país, geralmente localizados em áreas montanhosas e estratégicas.

Elas são usadas para armazenar, preparar e lançar mísseis balísticos e de cruzeiro e outras armas estratégicas, como drones e sistemas de defesa aérea.

De acordo com comandantes do IRGC, estas “cidades de mísseis” não são apenas locais de armazenamento de mísseis — algumas delas também são fábricas “para a produção e preparação de mísseis antes de se tornarem operacionais”.

A localização exata destas bases de mísseis é desconhecida — e nunca foi revelada oficialmente.

O general de brigada Amir Ali Hajizadeh, comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã, revelou a mais recente “cidade de mísseis” em um vídeo que mostra mísseis balísticos e drones suicidas nas profundezas do subsolo, em entrevista à IRIB, emissora estatal. A BBC não tem condições de verificar de forma independente o que o vídeo alega mostrar.

Em uma pista sobre por que agora, a mídia estatal disse que Teerã usaria esse arsenal para retaliar qualquer “ação hostil contra a nação iraniana”.

“Não haverá distinção em atingir as forças britânicas ou americanas se o Irã for atacado de qualquer base na região ou dentro do alcance dos mísseis iranianos”, diz o Irã.

Nos últimos 10 anos, o IRGC divulgou em algumas ocasiões imagens de túneis subterrâneos que armazenam um grande número de mísseis, drones e sistemas de defesa, referindo-se a eles como “cidades de mísseis secretas”.

Quão significativo isso é para os EUA e Israel?

Ao mostrar o que é capaz de fazer, o Irã está tentando dissuadir Israel e os EUA de novos ataques.

As imagens mais recentes mostram os mísseis de cruzeiro Kheibar Shekan, Haj Qasem, Emad, Sejjil, Qadar-H e Paveh.

O Irã se vangloria de poder atingir países a até 2.000 quilômetros de distância.

Os mísseis balísticos Emad estavam entre os usados no ataque do Irã a Israel em abril de 2024, causando danos à base aérea de Navatim, na região central do país.

A distância mais curta entre o Irã e Israel é de cerca de 1.000 km, atravessando o Iraque, a Síria e a Jordânia. Israel afirmou que 99% dos projéteis foram interceptados em abril de 2024. Um segundo ataque em outubro não conseguiu infligir nenhum dano substancial.

Há, no entanto, dúvidas sobre o alcance e a letalidade dos mísseis iranianos, o que faz com que as últimas declarações de que são capazes de atingir a base militar dos EUA em Diego Garcia representem um avanço significativo.

Uma base militar conjunta do Reino Unido e dos EUA está em operação no local desde o início da década de 1970. Mas a base da ilha é bem protegida, e fica a pouco menos de 3.800 quilômetros de distância do ponto mais próximo no Irã.

Nesta semana, o Irã repetiu a afirmação de que seus drones Shahed 136B podem alcançar até 4.000 quilômetros, embora isso não tenha sido comprovado.

Embora pareça que o Irã não possua atualmente um míssil com alcance superior a 2.000 quilômetros, existem, em teoria, outras maneiras de chegar à ilha, como o uso de recursos navais ou a modificação de sistemas de foguetes existentes.

Já existe um poder de fogo considerável dos EUA no Oriente Médio, e em breve eles vão contar com dois porta-aviões na região.

As imagens de satélite abaixo parecem mostrar bombardeiros B-2 furtivos em Diego Garcia; eles foram usados na recente campanha de bombardeio que os EUA realizaram contra os combatentes houthi no Iêmen.

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“Caso o Irã ou seus proxies ameacem o contingente e os interesses americanos na região, os EUA vão tomar medidas decisivas para defender nosso povo”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, em um comunicado nesta semana.

O Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA se recusou a dizer quantos B-2s chegaram a Diego Garcia, e observou que não comenta sobre exercícios ou operações militares que os envolvam.

Há apenas 20 bombardeiros B-2 no inventário da Força Aérea americana — por isso, eles geralmente são usados com moderação.

Por que o Irã contou ao mundo agora sobre as ‘cidades de mísseis’?

O vídeo recente veio à tona em um momento de maior tensão entre o Irã, os EUA e Israel em relação a três questões: a ameaça do movimento houthi, apoiado pelo Irã; as negociações sobre o programa nuclear do Irã; e novos ataques de Israel para tentar enfraquecer o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, no Líbano.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou o Irã no domingo (30/3) com bombardeios e tarifas secundárias se Teerã não chegasse a um acordo com Washington sobre seu programa nuclear.

Isso também acontece na sequência do confronto militar do ano passado entre Irã e Israel — a revelação desta nova base de mísseis do IRGC parece ter a intenção de reforçar a mensagem de que o Irã pode retaliar com força.

O Irã continuou a prometer que vai realizar uma terceira operação para atacar Israel. No entanto, tem sofrido pressão pública constante para não fazer isso, com muitos questionando sua capacidade de ir até o fim, especialmente devido às preocupações de que o ataque de Israel tenha enfraquecido as capacidades de mísseis do Irã.

Internamente, o governo quer garantir aos cidadãos que continua forte, e que será capaz de resistir a qualquer ameaça dos EUA.

O objetivo da construção de “cidades de mísseis” subterrâneas é aumentar a capacidade de sobrevivência e resistência a ataques aéreos — e manter a dissuasão. Ao desenvolver estas “cidades de mísseis”, o Irã foi capaz de demonstrar aos EUA e a Israel que poderia revidar mesmo se suas bases acima do solo fossem atacadas.

Estas bases permitem que os mísseis sejam disparados de locais desconhecidos — e confundem o inimigo na tentativa de calcular as capacidades militares do Irã.

Por Correio Braziliense

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