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Escrever à mão ajuda no aprendizado, aponta estudo

No dia a dia digital, escrever com papel e caneta pode parecer cada vez mais incomum. Mas o “antigo método” ainda traz vantagens.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
07/04/2025 - 13:30
Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

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Quem nunca se deparou com alguma antiga anotação e se frustrou por não conseguir entender a própria caligrafia? A triste verdade: estamos esquecendo como escrever à mão!

Nestes tempos virtuais, nos limitamos a digitar em computadores e smartphones e, quando muito, fazemos uma lista de compras ou poucas outras anotações à mão. Raramente – ou com certa relutância – nos comunicamos por meio de canetas e papel, enquanto a comunicação por e-mails, mensagens de texto ou – sobretudo entre os mais jovens – por mensagens de voz virou a regra.

Em plena era digital, agora nos parece extremamente tedioso escrever um texto mais longo à mão. Para que um cartão de aniversário ou uma carta sejam escritos de forma particularmente bela, é necessário dedicar toda nossa concentração.

Caligrafia precisa ser aprendida
Desde crianças, aprendemos a escrever à mão da forma mais correta e ordenada possível. Embora todas as crianças aprendam as mesmas letras, a escrita de cada um é sempre muito particular.

Durante a adolescência e o início da fase adulta, nossa caligrafia costuma mudar significativamente, mas depois disso ela permanece praticamente a mesma para a maioria das pessoas – cada um desenvolve uma caligrafia única.

Mas sem prática e controle, a caligrafia só tende a piorar. Problemas de caligrafia são há muito um problema da sociedade como um todo, e não apenas dos estudantes, como muitas vezes se supõe. A caligrafia correta e legível, afinal, passa por uma verificação na escola.

Ainda assim, a Associação Alemã de Educação e Formação vem há anos reclamando do declínio das habilidades de escrita e o aumento dos déficits motores entre crianças em idade escolar. De acordo com o Estudo sobre o desenvolvimento, os problemas e as intervenções na questão da caligrafia (STEP 2022), cada vez mais crianças estão tendo dificuldades para escrever de forma rápida e legível. E os lockdowns e a prática de ensino domiciliar durante a pandemia do coronavírus só pioraram a situação.

À medida que as pessoas envelhecem, durante a adolescência e no início da idade adulta, a caligrafia tende a se tornar cada vez mais ilegível – também por causa da falta de prática e controle.

Escrever à mão ajuda no raciocínio e no aprendizado
Digitar em um teclado é imbatível, especialmente para textos mais longos, pois a estrutura do texto pode ser alterada conforme desejado. A correção automática também elimina erros banais, tornando a escrita mais rápida, mais legível e menos cansativa.

A escrita à mão, por outro lado, desafia o cérebro mais do que a digitação e, portanto, também promove o aprendizado. Um estudo norueguês de 2024 descobriu que escrever à mão resulta em aumento da atividade cerebral precisamente nas regiões cerebrais importantes para o aprendizado.

Uma interação mais forte foi mensurável nas áreas do cérebro responsáveis ​​pelo desempenho da memória e pelo processamento de informações motoras e visuais.

Além disso, ao escrever, o cérebro compara a escrita resultante com modelos aprendidos das letras e palavras e ajusta a posição dos dedos em tempo real. Olhos e cérebro monitoram constantemente se os dedos estão segurando a caneta corretamente, aplicando a quantidade certa de pressão, e se claras linhas são criadas ao escrever. Isso requer uma coordenação muito precisa entre os processos visuais e motores. É essa combinação de informação visual e processamento de informação que promove o aprendizado, diz o estudo.

De fato, a escrita à mão é mais lenta do que a digitação, mas isso não é necessariamente uma desvantagem. A lentidão natural nos obriga a processar informações de forma mais intensiva.

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Resumimos o que ouvimos ou pensamos com mais clareza, destacamos palavras-chave ou citações concisas, às vezes usamos setas ou marcadores para estabelecer conexões e, geralmente, nos envolvemos mais intensamente com o conteúdo, retendo-o em nossa memória por mais tempo.

Estaríamos esquecendo uma habilidade milenar?
Escrever à mão está entre as técnicas culturais mais importantes da evolução humana. Milhares de anos atrás, as informações eram esculpidas em argila ou pedra ou escritas com tinta em folhas de palmeira, pergaminho ou papiro. Até a invenção da imprensa, a escrita à mão era a única maneira de registrar a linguagem em qualquer meio que fosse.

A escrita mais antiga que se tem conhecimento tem cerca de 5 mil a 6 mil anos: desenvolvida pelos sumérios no atual Iraque, a escrita cuneiforme era utilizada na administração do comércio. Essa escrita pictórica consistia em cerca de 900 pictogramas e ideogramas, ou seja, símbolos e sinais que eram riscados em tábuas de argila úmida com pedaços de madeira. Com o tempo, essa “caligrafia” evoluiu para várias fontes e também para nosso alfabeto moderno.

Ao contrário da fala, a escrita antigamente era reservada apenas a uma minoria: a nobreza, os intelectuais e os comerciantes. O fato de tantas pessoas saberem ler e escrever hoje em dia só mudou com a introdução da escolaridade obrigatória no século 20.

Em 1820, apenas 12% da população mundial sabia ler e escrever. Hoje, a proporção se inverteu: segundo a Unesco, apenas 13% das pessoas no mundo não sabem ler nem escrever. Metade dos aproximadamente 765 milhões de analfabetos vive no sul da Ásia e mais de um quarto na África Subsaariana. Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres.

Por: Metrópoles

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