As regionais do Segundo Distrito, Floresta, Calafate e Distrito Industrial devem ficar atentas nos próximos dias. Isto porque o abastecimento de água na capital acreana foi temporariamente interrompido na manhã desta quarta-feira, 23, em razão de uma manobra técnica promovida pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb). A previsão é de retorno gradual do fornecimento, ainda a partir desta quinta-feira, 24.
Ainda de acordo com informações do Saerb, a ação integra o plano da Prefeitura de Rio Branco para modernizar o sistema de captação e distribuição de água da cidade, com foco em garantir maior eficiência e segurança no fornecimento à população.
Será substituída a antiga adutora por novas linhas de captação, ainda de acordo com a autarquia, além da instalação de bombas mais potentes, que elevarão a capacidade de captação da Estação de Tratamento de Água (ETA 2) de mil para mil e quatrocentos litros por segundo.
De acordo com o gerente de manutenção mecânica do Saerb, Eden Franco, esse serviço é fundamental para garantia da segurança operacional do nosso sistema. “A adutora antiga será substituída por uma em PAD – Polietileno de Alta Densidade. Se não fizermos agora esse trabalho planejado, corremos o risco de rompimento futuro e interrupções não programadas, o que seria ainda mais prejudicial para a população”, explicou.
Com a instalação das novas bombas — adquiridas com recursos da prefeitura — cada equipamento terá capacidade para bombear até 300 litros por segundo, somando um ganho expressivo ao sistema. A previsão é que o abastecimento seja restabelecido até o final da tarde, já com o sistema operando com maior eficiência.
Ainda segundo Franco, haverá bombas de reserva e sobra de capacidade instalada. “O que nos permite mais segurança e regularidade no fornecimento. As melhorias trarão um alívio significativo para o sistema de abastecimento, que enfrentava limitações em momentos de alta demanda”, afirmou.
O gerente afirmou ainda que a produção atual é suficiente para atender até 600 mil habitantes, mas ainda há perdas por falta de consciência no uso da água. “Vazamentos em caixas d’água, hidrômetros quebrados ou tubulações danificadas muitas vezes não são corrigidos pela população. É preciso colaboração coletiva para garantir água para todos”, finalizou.