Após repercussão negativa, o presidente da Câmara de Rio Branco Joabe Lira (União Brasil) negou, nesta terça-feira, 22, a intenção da Casa de aumentar os auxílios saúde e alimentação dos 21 parlamentares.
De autoria da Mesa Diretora, o PL prevê que ambos os benefícios passem a valer, cada um, 25% do salário do parlamentar (hoje em torno de R$ 17,7 mil), o que, na prática, representaria um aumento de 50% nos valores recebidos pelos vereadores.
Atualmente, os custos desses privilégios são tabelados em R$ 1.500 para auxílio-alimentação e R$ 2.500 para auxílio-saúde, somando R$ 4 mil (mais que dois salários mínimos e meio apenas em benefícios).
Na semana passada, a assessoria da Câmara informou que o projeto se encontra na procuradoria jurídica da casa legislativa, à espera de parecer para passar pelas comissões e, por fim, ir à votação em plenário.
Porém, após a má repercussão do aumento nos privilégios, o presidente Joabe Lira garantiu que, pelo menos nos próximos meses, não irá pautar a matéria, e que a prioridade da gestão é conter gastos.
Embora exista o projeto de lei, ainda não protocolado, Joabe afirmou, à imprensa, que as notícias do reajuste foram apenas especulações. “Não tem nada certo”, disse.
“Agora é hora de conter gastos. Nossa prioridade, este ano, é investir na nova sede da Câmara e na aproximação do parlamento com a população. Esse tem sido o nosso foco. Não vejo possibilidade, nos próximos meses, de haver qualquer tipo de reajuste”, declarou.