As donas de casa são a maioria das vítimas de feminicídio no Acre, segundo estudo do Ministério Público do Estado (MPAC). Dos 71 crimes do tipo registrados entre 2018 e janeiro de 2024, vinte e um foram praticados contra mulheres que trabalham no próprio lar, número que representa quase 30% do total.
Em seguida, no ranking, aparecem as estudantes, que somam 10 casos (ou 14%). A lista segue com autônomas (6), agricultoras (4) e empregadas domésticas (3).
Tiveram um registro de feminicídio, cada, as seguintes ocupações: aposentada, artista de rua, assistente administrativo, assistente legislativo, atendente, bancária, cantora, corretora de seguros, diarista, gerente de restaurante, manicure, office girl, monitora escolar, vendedora e profissional do sexo.
Profissões não informadas somam 12.
Do total de feminicídios consumados no Acre no período analisado pelo estudo do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do MPAC, 72% foram praticados contra mulheres com filhos, deixando 118 órfãos por parte de mãe. Por outro lado, 21% não tinham filhos e 7% não constam a informação de maternidade.
Os filhos presenciaram o crime em 1/3 dos 71 registros de feminicídios.