A queda da cabeceira da ponte sobre o Igarapé Judia, na região do Segundo Distrito de Rio Branco, ocorrida nessa quarta-feira, 23, pautou o discurso da oposição nesta quinta-feira, 24, na Câmara dos Vereadores.
Eber Machado, do MDB, destacou que esta é a terceira vez que parte da estrutura vem abaixo. Ele pediu que o Ministério Público do Acre (MPAC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE) investiguem a qualidade da obra, inaugurada em setembro do ano passado.
“É difícil, sinceramente. Não sei o que está acontecendo, que a gente não vê a ação dos órgãos de controle”, disparou o parlamentar.
Quem também levou o assunto à tribuna da Casa foi o vereador Neném Almeida, também do MDB. Ele disse ter perdido as contas de quantas vezes a estrutura apresentou problemas após inauguração.
“O pessoal fala que a culpa é do solo. Engraçado é que fora do Acre se constrói ponte até no mar, onde nem solo tem, mas aqui não conseguem”, indignou-se.
Ele informou que irá apresentar dois requerimentos. O primeiro é para que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) vá ao local e faça o laudo do problema. O outro é para uma auditoria feita por órgão independente, ainda a ser definido.
Por fim, o vereador André Kamai (PT) classificou a administração do prefeito Tião Bocalom (PL) como a “gestão da gambiarra”, em referência à queda da encosta da ponte da Judia.