Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

‘Se ele não vir por conta própria, será um requerimento atrás do outro’, dispara Aiache, sobre Cid Ferreira

'Se ele não vir por conta própria, será um requerimento atrás do outro', dispara Aiache, sobre Cid Ferreira

À esquerda o vereador Aiache e à direito o secretário Cid Ferreira

O vereador Aiache (PP) afirmou, nesta terça-feira, 8, que se o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra) Antônio Cid Ferreira não comparecer ao parlamento por contra própria para explicar o fim do programa Asfalta Rio Branco a Câmara “aprovará um requerimento atrás do outro” para a convocação do gestor.

A declaração foi dada após a Casa rejeitar, por sete a quatro, a proposta do vereador André Kamai (PT) de convocar Ferreira. Na semana passada, o secretário de Bocalom (PL) anunciou o cancelamento das ações de recapeamento asfáltico antes da conclusão dos contratos, o que inflamou a oposição na Câmara.

O líder do prefeito na Casa, vereador Rutênio Sá (União Brasil), afirmou que a base vai convidar o secretário para que, de forma voluntária, ele compareça ao parlamento-mirim para explicar o fim do programa de pavimentação.

Kamai, então, protestou. “Queria entender a lógica. Isso está parecendo boicote ao meu requerimento. O que custa aprovar? Se a base vai fazer esse tipo de jogo de que ‘eu não aprovo o pedido da oposição, mas vou propor o mesmo’ eu já entendi o que está acontecendo. Precisamos ter coerência”, disse o petista.

Foi então que Aiache, para apaziguar, disparou: “Se ele não vir por conta própria, será um requerimento atrás do outro. Espero que venha, mas, se não vir, vamos aprovar [requerimento de convocação]”.

O programa Asfalta Rio Branco foi lançado pelo prefeito Tião Bocalom (PL) em janeiro de 2024, com a promessa de pavimentar pelo menos 100 km de ruas, com prioridade para as vias de maior fluxo.

Na semana passada, no entanto, a gestão anunciou o cancelamento das atividades meses antes da conclusão dos contratos. Dos R$ 190 milhões previstos para o programa, foram utilizados cerca de R$ 150 milhões. O saldo remanescente será usado, segundo a Seinfra, em um futuro novo projeto de recapeamento asfáltico.

Sair da versão mobile