Não houve escandaloso roubo na Previdência e a Janja não foi, mais vez, iintrometida e deselegante globalmente na última viagem. O assunto é Herança de um país que sempre proibiu cassinos e construiu uma imagem deturpada do jogo do bicho, do nada liberou essas desgraceiras sem nenhum debate.
Anunciar plataformas de apostas é um ato mais maléfico e cruel do que pegar, com as próprias mãos, um revólver ou uma faca e tirar a vida de uma pessoa qualquer que passe por você na rua. De uma criança, por exemplo.
Mas para despistar, muitos desses influenciadores, que enriquecem cada vez mais com a ruína de milhares de famílias, falam de Deus o tempo todo. Isso enquanto fazem a coisa mais demoníaca possível, que é tirar vantagem do sofrimento dos outros.
O vício em apostas está fazendo os brasileiros gastarem menos com comida, com remédio, com as coisas mais básicas. O vício nessas plataformas de apostas faz crianças passarem fome e adultos tirarem a própria vida quando percebem não ser mais possível sair de um lamaçal de dívidas.
“Ah, mas joga quem quer”. Até parece que vício é uma escolha, até parece que alguém escolhe deliberadamente gastar tudo o que tem em um jogo.
“Ah, mas é a plataforma de jogo que paga a fulaninha influenciadora, não os perdedores”. Quem fala isso é ou finge ser idiota, hein? A riqueza dessas pessoas vem direto do empobrecimento de gente que já é pobre.
Se você segue ou compra produtos de qualquer influenciador(a) que anuncia jogos de aposta, você incentiva esse horror. Essas pessoas só recebem propostas para anunciar essas merdas porque tem muita gente ali seguindo, curtindo, engajando.
Quando você olhar na TV uma influenciadora fazendo carinha de tonta ao falar dos jogos viciantes que anuncia (e que rende dezenas de milhões para o bolso dela), saiba que as mãozinhas que seguram o copão cor-de-rosa estão sujas de sangue. Basta você não ser uma pessoa cretina para perceber isso.