A obra do viaduto Mamedio Bittar, em execução na rotatória da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no bairro Estação Experimental, avança e deve ser concluída ainda este ano. Conforme divulgado pela prefeitura de Rio Branco nesta terça-feira, 20, a estrutura conta com 27 pilares já concluídos, construídos em um período de seis meses.
De acordo com o engenheiro responsável, Gustavo Mateus, a fundação está de acordo com o projeto e os trabalhos agora seguem para as fases de transição e montagem da plataforma.
Em fevereiro deste ano, o prefeito Tião Bocalom chegou a informar que a obra seria entregue em setembro. Mas, segundo a divulgação desta terça, a nova previsão de conclusão ficou para outubro.
Com investimento estimado em R$ 35 milhões — sendo R$ 10 milhões de recursos do município e R$ 25 milhões provenientes de emenda federal viabilizada pelo senador Márcio Bittar (União Brasil) —, a obra faz parte do plano de mobilidade urbana da capital acreana. O viaduto é o segundo elevado construído pela atual gestão, após a entrega do viaduto Beth Bocalom no fim de 2023.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, os serviços de base estão praticamente finalizados. A rampa de acesso à parte superior foi concretada e o aterro, que atinge 5,25 metros de altura, está em andamento. A próxima etapa envolve a instalação das vigas metálicas, que estão sendo produzidas fora do estado e devem chegar no próximo mês.
Ainda conforme a prefeitura, em média, 45 trabalhadores estiveram diretamente envolvidos na obra desde o início da fundação. A expectativa da gestão é que o viaduto melhore o fluxo de veículos na região, especialmente nos horários de pico no sentido centro-bairro.
“O aterro é grande, e ainda vai pegar bastante barro. Depois dessa etapa, vamos seguir para a transição, a instalação das vigas metálicas e a construção da plataforma. Essa obra é fundamental para acabar com o congestionamento nos chamados ‘horários de picos’ da nossa cidade. Não basta apenas ter engenharia de trânsito, é preciso encontrar alternativas reais para garantir maior fluidez no tráfego”, explica o engenheiro civil responsável pela obra, Gustavo Mateus.