24 de maio de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

24 de maio de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

‘Se tudo der errado, viro CLT’: o que está por trás da aversão dos jovens ao trabalho com carteira assinada

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
24/05/2025 - 11:24
'Se tudo der errado, viro CLT': o que está por trás da aversão dos jovens ao trabalho com carteira assinada
Manda no zap!CompartilharTuitar

Para muitos jovens — e até crianças — ter um emprego com carteira assinada virou sinônimo de perrengue. É o retrato de quem acorda às cinco da manhã e pega ônibus lotado para ouvir bronca de chefe, muitas vezes por um salário mínimo.

Fabiana Sobrinho, de Mogi das Cruzes (SP), foi uma das pessoas que levantou esse alerta nas redes sociais nos últimos meses, ao perceber que sua filha de 12 anos via a CLT de forma negativa, e que o termo já era até usado como ofensa entre os adolescentes.

“Ela dizia: ‘Vou estudar para não virar um CLT.’ Aí eu comecei a questionar e repreender, porque essa fala não fazia sentido. Perguntei o que ela achava que era ser CLT e por que via isso como algo ruim. Conversei com outros adolescentes e todos têm o mesmo pensamento: de que ser CLT é ser fracassado.”

CLT é a sigla de Consolidação das Leis do Trabalho, uma lei brasileira de 1943 que regula as relações de emprego no país. Os chamados “CLTs”, que trabalham com carteira assinada, precisam seguir as regras do regime e têm uma série de direitos garantidos por ele.

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

Nas redes sociais, a busca pelo termo “CLT” traz uma enxurrada de desabafos e memes sobre o modelo de trabalho.

“Fui pegar uma bolsa para usar e olha só que susto”, brincou uma mulher ao encontrar sua carteira profissional. “Imagina ser CLT a vida toda. Deus me livre”, publicou outro usuário.

Mas o que está por trás do ódio à carteira assinada?

Apesar do “boom” recente do assunto nas redes sociais, a percepção ruim em torno da CLT não é nova.

Historicamente, o emprego no Brasil é visto como algo degradante por causa da cultura da escravidão, afirma a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, que pesquisa transformações no mundo do trabalho.

“Os empregos do Brasil, em geral, são mal pagos. As pessoas precisam se deslocar muito, trabalhar demais, ganhar muito pouco e ainda serem maltratadas, porque essa é a cultura do emprego no Brasil para baixa renda. Então, as pessoas preferem se virar e sentir que são livres do que ter um patrão que as humilha.”

A precarização do sistema e a evolução tecnológica têm levado jovens a buscarem formas alternativas de trabalho, como nas redes sociais.

“Tive a sorte de começar minha carreira na internet. Tenho pavor de ser CLT hoje em dia. Cresci vendo meus pais querendo só descansar no fim de semana porque estavam cansados da semana de trabalho, isso criou um bloqueio”, diz Erick Chaves, de 19 anos, conhecido como “Kinho” no TikTok.

Alejandro Ferreira, de 17, largou a escola para abrir uma empresa que promete ensinar a geração Z a faturar com o marketing digital. “O colegial não estava sendo muito compatível com a minha agenda”, conta.

Ter sucesso na internet não é um caminho fácil, como sugerem muitos influenciadores que incentivam “rasgar a CLT para ficar rico no digital.”

Pesquisadores da University College Dublin (UCD) comprovaram essa dificuldade ao monitorar milhares de perfis pequenos no Instagram de pessoas que buscavam ativamente ferramentas para crescer na internet. Em quatro meses, apenas 1,4% das 40 mil contas conseguiram superar 5 mil seguidores.

O discurso contra a CLT pode contribuir para a degradação moral da lei brasileira, que, na prática, garantiu uma série de direitos a trabalhadores antes hiperexplorados.

É o que destaca Paulo Fontes, professor do instituto de história da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “É totalmente legítimo que os trabalhadores queiram mais autonomia, não pegar ônibus lotado todo dia… O problema é que a culpa de tudo isso não é da CLT”, diz.

“É ilusão achar que, ao atacar a CLT, você vai conquistar direitos. É justamente o contrário.”

Clique para ler a reportagem completa.

Compartilhe:

  • WhatsApp
  • Publicar
  • Threads
  • Telegram
  • E-mail

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Homem é morto a tiros após desentendimento com vizinho policial em Rio Branco

Próxima Notícia

Bocalom diz que antecipação salarial valoriza o servidor e injeta recurso na economia

Mais Notícias

Salário de até R$ 15 mil: edital de concurso do TCU é publicado
1º guia gazeta

Salário de até R$ 15 mil: edital de concurso do TCU é publicado

23/05/2025
Modelo que disse ter dormido com Neymar é presa em SP
1º guia gazeta

Modelo que disse ter dormido com Neymar é presa em SP

22/05/2025
Concurso da Polícia Federal tem 811 vagas com salários de R$ 14 mil para qualquer graduação
1º guia gazeta

Concurso da Polícia Federal tem 811 vagas com salários de R$ 14 mil para qualquer graduação

22/05/2025
Veja como regularizar na Justiça o título eleitoral cancelado
1º guia gazeta

Veja como regularizar na Justiça o título eleitoral cancelado

21/05/2025
INSS pagará indenização de R$ 60 mil a crianças vítimas de zika
1º guia gazeta

INSS pagará indenização de R$ 60 mil a crianças vítimas de zika

21/05/2025
CFM muda regras e amplia recomendação para cirurgia bariátrica; veja o que mudou
1º guia gazeta

CFM muda regras e amplia recomendação para cirurgia bariátrica; veja o que mudou

20/05/2025
Mais notícias
Próxima Notícia
Bocalom diz que antecipação salarial valoriza o servidor e injeta recurso na economia

Bocalom diz que antecipação salarial valoriza o servidor e injeta recurso na economia

Por que homens se sentem ‘tristes’ quando suas mulheres ganham mais que eles

Por que homens se sentem 'tristes' quando suas mulheres ganham mais que eles

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre