O Acre registrou 104 óbitos fetais ao longo de 2023, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda na última semana. O mês de julho se destacou negativamente, com 15 ocorrências — o maior número no ano.
Apesar da gravidade, o total representa uma redução de 16,13% em relação a 2022, quando foram contabilizadas 124 mortes fetais. Naquele ano, o pico ocorreu em janeiro, com 19 registros.
A maioria das ocorrências em 2023 aconteceu em ambiente hospitalar: foram 95 mortes em hospitais, 7 em domicílios e 2 classificadas como “outros”. Em 102 dos casos, a gravidez era de feto único, enquanto houve um registro de gestação gemelar e um de trigêmeos.
Quanto ao sexo dos fetos, 59 eram masculinos, 43 femininos e 2 não declarados.
Em 2022, o cenário foi semelhante: dos 124 óbitos, 116 ocorreram em hospitais, 6 em domicílios e 2 em outras circunstâncias. A maior parte das gestações era única (122 casos), com dois registros de gêmeos. Foram 54 fetos do sexo masculino, 68 femininos e dois não informados.