Tomar água de coco após uma caminhada e saborear uma tapioca em meio à natureza se tornou ritual para muitos frequentadores do entorno do Parque do Ipê graças ao “Quiosque do Coco”, um espaço que hoje é referência na cidade. Mas o que poucos sabem é que tudo começou de maneira simples, quase despretensiosa.
“Nem nos meus melhores sonhos eu imaginava que isso aqui ia ter essa dimensão”, conta, emocionado, o proprietário, Demétrio Costa. Ao lado da esposa, ele começou com um pequeno carrinho de água de coco na beira da estrada, movido mais pelo entusiasmo dela do que por planos ambiciosos.
Hoje, o espaço chega a receber até 5 mil pessoas em um único dia e emprega diretamente dez funcionários — número que dobra quando considerada toda a cadeia produtiva do coco, desde os fornecedores na Bahia, no Amazonas e em Mâncio Lima, até o atendimento final ao cliente.
“Nos tornamos um ponto de referência. Tem gente de outros municípios que nos conhece. Às vezes eu penso: ‘Meu Deus, amor, a gente é tão conhecido’”, comenta Demétrio, ainda surpreso com a repercussão que o quiosque alcançou.




A história do Quiosque do Coco também é marcada pela busca constante por melhorias. Questões como acesso, banheiros e conforto dos visitantes são tratadas com seriedade e encaminhadas aos órgãos competentes, numa tentativa de oferecer não apenas um serviço, mas uma experiência acolhedora.
Funcionando em uma concessão pública concedida pelo Estado, o quiosque se tornou exemplo de como pequenas iniciativas, guiadas pela persistência e pelo carinho com o público, podem crescer e transformar realidades. “A gente vende saúde”, diz Demétrio, com orgulho.