Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Homicídios de mulheres caem 21,7% no Acre em 2023, aponta Atlas da Violência

Homicídios de mulheres caem 21,7% no Acre em 2023, aponta Atlas da Violência

Foto: Getty Images

Dados divulgados pelo Atlas da Violência apontam que, em 2023, 18 mulheres foram assassinadas no estado do Acre, representando uma diminuição de 21,7% em relação a 2022, quando 23 mulheres morreram de forma violenta. Os dados foram divulgados na segunda-feira, 12.

Quando se refere às taxas de homicídios contra mulheres, foram verificados que, no Acre, a cada 100 mil mulheres, 3,8 foram mortas em 2023; já em 2022, este número era de 5,1.

Segundo o Ministério Público do Acre (MPAC), por meio do Painel de Acompanhamento de Mortes Violentas Intencionais, em 2023, 10 mulheres foram vítimas de feminicídio, quando o crime ocorre apenas pelo fato de a vítima ser uma mulher. Em 2024, o número reduziu 20%, chegando a 8 casos.

Para a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), os números representam uma conquista. De acordo com o gestor da pasta, José Américo Gaia, os números representam um comportamento do Estado com a segurança. “Esse conjunto de resultados evidencia o comprometimento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com a segurança da população acreana e a implementação de políticas que visam não apenas a diminuição da violência, mas também a promoção da paz para toda população do Estado”, destacou.

Números nacionais

Ainda segundo o Atlas, entre 2013 e 2023, 47.463 mulheres foram assassinadas no Brasil, conforme registros do sistema de saúde. Somente em 2023, os registros apontam para 3.903 mulheres vítimas de homicídio, o que equivale a uma taxa de 3,5 mulheres por grupo de 100 mil habitantes do sexo feminino.

Apesar da tendência de queda geral nos homicídios (incluindo vítimas do sexo feminino e masculino) ao longo dos últimos onze anos, quando olha-se para o comportamento das taxas ao longo dos anos, é possível observar
que a redução foi mais expressiva na população em geral do que entre as mulheres – ainda que, em números
absolutos, tradicionalmente os homens sejam os principais envolvidos em crimes letais intencionais.

 

Sair da versão mobile