A partir da próxima segunda-feira, 12, o trânsito da Avenida Ceará, em Rio Branco, será parcialmente interditado no trecho entre a empresa Polo Car, na Avenida Getúlio Vargas, e o semáforo da Rua José de Melo, para o avanço das obras do futuro complexo viário da capital. A interdição afetará duas das quatro pistas, mantendo o tráfego em uma faixa por sentido (centro-bairro e bairro-centro).
O serviço começará pela alça 4 do viaduto, com a perfuração de estacas que darão sustentação às escavações para o rebaixamento da avenida, etapa necessária à construção da estrutura. A obra será conduzida pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), com apoio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans).
Segundo o secretário de Obras Públicas, Ítalo Lopes, o início do verão amazônico será aproveitado para intensificar os trabalhos. “O planejamento do governo indica que 2025 é ‘o ano do executar’, e o complexo viário está nesse roteiro de obras estruturantes que serão aceleradas. Apresentamos à prefeitura como se dará a evolução da obra e as interdições, para garantir melhorias no trânsito da região”, afirmou.
Os trabalhos, que utilizarão maquinário especializado já testado, serão realizados por etapas: cada uma das quatro alças será executada separadamente, com duração estimada de 20 a 30 dias por segmento.
O prefeito Tião Bocalom elogiou o projeto de sinalização temporária elaborado pela Seop e aprovado pela RBTrans. “Os transtornos vão passar e a obra vai ficar. Nosso trânsito é travado, especialmente na Avenida Ceará, e o número de acidentes é alto. A cidade está ficando mais bonita e moderna. Agradeço ao governo do Estado por essa obra tão importante. A prefeitura está pronta para ajudar”, disse.
O engenheiro da Seop e fiscal da obra, José Alves, detalhou o cronograma: após a conclusão da alça 4, os serviços seguirão para a alça 2 (na altura do Colégio de Aplicação), depois para a alça 3 (ao lado da Borracharia 24 Horas) e, por fim, para a alça 1 (em frente à Secretaria de Estado de Governo – Segov).
O complexo viário é fruto de um convênio entre o governo do Acre e o governo federal, por meio da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O investimento total ultrapassa R$ 22 milhões, sendo cerca de R$ 17 milhões oriundos de emenda parlamentar e mais de R$ 4 milhões de contrapartida do Estado.