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Servidores da Educação cobram reajuste salarial e melhorias nas escolas em ato com paralisação em Rio Branco

Servidores da Educação cobram reajuste salarial e melhorias nas escolas em ato com paralisação em Rio Branco

Foto: Anne Nascimento

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, denunciou a falta de valorização dos profissionais da educação por parte da Prefeitura de Rio Branco. A categoria paralisou nesta terça-feira, 6, e fez um ato em frente à Prefeitura de Rio Branco.

Rosana destacou que a categoria está há dois anos sem a reposição do índice inflacionário e sem o reajuste do piso salarial do magistério.

“A valorização profissional passa pelo reajuste, pelas condições de trabalho e pela saúde do trabalhador”, afirmou Rosana. Segundo ela, a situação nas escolas é crítica: falta merenda, material pedagógico, transporte escolar, cuidadores e assistentes. Em alguns casos, são os próprios pais que têm arcado com os custos de materiais para garantir o funcionamento das aulas.

Outro ponto denunciado é o não cumprimento da horatividade — período reservado para atividades extraclasse dos professores —, o que agrava ainda mais a sobrecarga da categoria.

O Sinteac reivindica quatro principais pautas: reposição da inflação, reajuste do piso do magistério, auxílio-alimentação e auxílio-saúde. “Nenhuma dessas pautas incide na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não atendem por falta de vontade política, por desvalorização da categoria”, criticou Rosana.

Mais de 50% das escolas da capital estão com atividades paralisadas. “Provavelmente, daqui sairá o encaminhamento de uma greve geral. Mas, os gestores também estão sem reajuste e não vão se submeter”, disse, ao lembrar que a pauta inclui ainda reajustes para os coordenadores administrativos e pedagógicos.

Reunião com a Secretaria de Educação

Ainda nesta segunda-feira, 5, os servidores chegaram a se reunir com o secretário municipal de Educação, Alysson Bestene para tratar sobre as reivindicações. No entanto, segundo a categoria, o encontro não resultou em avanços concretos.

O secretário informou que quatro das pautas apresentadas têm impacto direto na folha de pagamento e, por isso, a Prefeitura só poderá dar uma resposta após a divulgação do índice do limite prudencial de gastos com pessoal, prevista para ocorrer após a primeira quinzena de maio. As demais reivindicações, segundo Alysson, já estariam em processo de encaminhamento para serem resolvidas. 

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