A saudade da culinária acreana foi o que impulsionou o biomédico Daniel Filho a criar uma das inovações mais saborosas da região Norte: o tacacá em pó. Após viver na Austrália e no Japão, Daniel sentiu na pele o que muitos conterrâneos enfrentam fora do Acre — a falta do sabor da Amazônia. “Sempre pensava: um dia eu vou pesquisar e criar o tacacá instantâneo para a gente levar para qualquer lugar do mundo”, contou.
Foi em 2012, ao ingressar no doutorado pela Universidade Federal do Acre (Ufac), que o sonho começou a ganhar forma. Nove anos depois, em 2021, nascia o primeiro protótipo do tacacá em pó. “O sushi não comprou o meu paladar. Minha esposa é japonesa e tudo, mas eu não gosto de comer sushi não, gosto é de tomar um tacacá mesmo”, brinca Daniel.
A partir do sucesso do primeiro produto, outros sabores típicos da Amazônia também foram ganhando versões em pó: vatapá, açaí, cupuaçu e, mais recentemente, um mingau feito de banana, pupunha e batata-doce. “Depois que consegui fazer o tacacá, outros produtos foram criados mais facilmente. Desenvolvi um método de desidratação de alimentos que preserva os nutrientes e tem um rendimento maior do que os métodos convencionais, como a liofilização e o spray dry”, explica.
Daniel destaca que a proposta vai além de uma simples inovação alimentar. “Agora vocês já podem degustar todas essas frutas e iguarias da Amazônia de uma maneira fácil, sem precisar refrigerar. Tem validade de um ano e você pode levar para onde quiser”, reforça.
Os produtos da marca AIA estão à venda pelo Instagram (@produtosaia) e são entregues em todo o Brasil. “É só mandar um oi no WhatsApp e a gente resolve. Não tem mais desculpa para não provar tacacá, vatapá ou cupuaçu, mesmo fora do Acre”, finaliza o biomédico com orgulho.
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