A federação que uniu, em todo o país, o Progressistas e o União Brasil contou com o apoio da grande maioria dos vereadores de Rio Branco filiados às duas siglas. A fusão temporária dos partidos cria uma superbancada no parlamento municipal, com nove das 21 cadeiras (ou 42%).
A GAZETA conversou com cada um dos seis parlamentares do PP e três do UB para saber se eles ficaram satisfeitos, contrários ou indiferentes ao casamento temporário das legendas.
O único que demonstrou certa contrariedade foi o líder do prefeito Tião Bocalom (PL), Rutênio Sá (União), que, no mês passado, já havia adiantado à reportagem ser contra a federação.
Na época, ele disse que a agremiação está “muito bem estruturada” no Acre, além de ter um pré-candidato competitivo ao governo, o senador Alan Rick, a quem apoia.
Rutênio revelou que alguns membros do partido aproveitaram o feriadão do Dia do Trabalhador para fazer “intensas” discussões sobre a federação, mas nada teria sido deliberado das reuniões.
Por hora, ele fica no União Brasil, mas não descarta deixar a sigla em um futuro próximo, a depender das movimentações de Alan.
Por outro lado, os demais parlamentares da sigla, Joabe Lira e Matheus Paiva, disseram estar satisfeitos com a fusão temporária de seu partido com o Progressistas.
Pepistas
Já entre os quadros do PP, o único que se declarou indiferente foi o vereador Aiache, afirmando também que permanece no partido. Os demais comemoraram a federação e destacaram o fortalecimento das bancadas na Casa.
Lucilene Vale afirmou que o casamento PP e UB “foi a melhor coisa que aconteceu”. Já Bruno Moraes, o vereador mais votado da atual legislatura, disse que ficou entusiasmado. “Sou adepto”, deixou claro.
Elzinha Mendonça declarou que “se há uma união de partidos em favor da população, a gente precisa estar dentro dessa composição”.
“Eu espero, obviamente, que essa junção possa ter um proposito importante para as próximas eleições”, completou a parlamentar.
Por fim, Samir Bestene e Felipe Tchê se declararam satisfeitos com a federação.