O requerimento que pede o fim das viagens e diárias para cursos, palestras, workshops e similares realizados fora do estado pelos vereadores de Rio Branco segue com apenas três assinaturas e, por isso, ainda não avançou na Câmara.
De autoria do vice-presidente da mesa diretora, Leôncio Castro (PSDB), a proposta foi subscrita apenas por Aiache (PP), Bruno Moraes (PP) e pelo proponente.
Os vereadores Joaquim Florêncio (PL) e Lucilene Vale (PP) chegaram a assinar o documento, porém, recuaram. A parlamentar não quis justificar a retirada da assinatura. Já o liberal explicou que mudou de ideia porque não quis tirar o direito dos colegas de viajarem para aprimorar a a atividade legislativa.
“Esse direito foi conquistado pelos parlamentares antigos e eu não posso atropelá-los. Tem os novatos que chegaram agora e que não usufruíram nada. Então, quem quiser viajar, que viaje. Quem não quiser, não viaja”, disse.
O requerimento de Leôncio foi apresentado no dia 24 de abril, um dia após o Ministério Público do Acre (MPAC) instaurar procedimento para investigar supostas irregularidades na participação de três vereadores em um curso presencial fora do estado. São eles Raimundo Neném, Joaquim Florêncio e Antônio Moraes, todos do PL.
O MPAC quer entender a necessidade das viagens, uma vez que a mesma capacitação estava disponível de forma gratuita e remota.