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Como funciona sensor de diabetes usado por filho de Marília Mendonça

Como funciona sensor de diabetes usado por filho de Marília Mendonça

Reprodução/Instagram

Léo, filho de Marília Mendonça e Murilo Huff, faz o monitoramento da diabetes com um sensor de glicose trazido dos Estados Unidos pelo pai. Segundo a assessoria do cantor, o uso do dispositivo foi adotado após recomendação médica.

O menino, de 5 anos, foi diagnosticado com diabetes tipo 1 aos 2 anos, em novembro de 2021, cerca de três meses após a morte da mãe.

O Dexcom, aparelho usado por Léo, é um monitor contínuo de glicose, ou seja, mede automaticamente os níveis de açúcar no sangue 24 horas por dia, sem a necessidade de furar o dedo várias vezes.

“O sensor funciona através do monitoramento contínuo da glicose no fluido intersticial — um tipo de fluido que passa entre as células —, com leituras a cada cinco  minutos. Ele é aplicado na pele (braço ou abdômen) e, geralmente, tem duração de 14 a 15 dias, sendo resistente à água”, explica o médico endocrinologista Rafael Marques, que atua em Brasília.

O dispositivo transmite os dados em tempo real para um receptor ou aplicativo, avisando de picos ou quedas de glicose. “O que torna um diferencial é que o pai pode receber o alerta sobre o status atual da variação da glicemia”, diz o médico.

Diabetes tipo 1

Sensor usado por Léo é mais eficaz que os outros?
Em comparação com a maioria dos sensores de glicose comercializados no Brasil, o importado por Murilo Huff tem funcionalidades mais modernas. Léo usa o Dexcom, um sensor que leva cerca de 30 minutos para começar a operar, depois de instalado. O aparelho avisa antes que problemas relacionados aos níveis de glicose ocorram, permitindo uma resposta mais rápida.

A maioria dos sensores de glicose comercializados no Brasil, como o FreeStyle Libre, leva cerca de 60 minutos para começar a funcionar após a aplicação e só emite alertas depois que a hipoglicemia ou hiperglicemia já aconteceu.

O endocrinologista Rafael Marques avalia que, embora tenha o custo mais elevado, o sensor usado por Léo é considerado mais adequado para crianças ou pessoas que precisam de um controle glicêmico mais preciso.

A médica Solange Travassos, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), explica que a diabetes tipo 1 não tem cura e nem formas de prevenção, mas deve ser monitorada frequentemente para evitar o agravamento da saúde do paciente.

“As pessoas com diabetes tipo 1 precisam aplicar a insulina constantemente, várias vezes ao dia, então é preciso garantir que existam insumos para atender essas necessidades específicas a qualquer momento. A proteção das pessoas é uma questão de vida”, ressaltou em entrevista anterior ao Metrópoles.

Por: Metrópoles

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