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Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia ainda não foi resgatada; situação é crítica, diz família

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia ainda não foi resgatada; situação é crítica, diz família

Foto: Arquivo pessoal

A situação da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, que sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, é classificada como crítica pela família da jovem. As buscas por seu resgate foram interrompidas devido à piora das condições climáticas.

Juliana, que realiza uma viagem pela Ásia desde fevereiro, tropeçou, escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha na madrugada de sábado, horário local. Após a queda, ela não conseguia se levantar, movendo apenas os braços e olhando para cima.

A jovem foi avistada e localizada por turistas que perceberam o acidente, cerca de três horas depois, e contataram a família dela pelas redes sociais, enviando a localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone.

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia ainda não foi resgatada; situação é crítica, diz família
Foto: Reprodução

Resgate e informações contraditórias

Inicialmente, circulou a informação de que uma equipe de resgate havia localizado Juliana e entregue água e comida. No entanto, esta informação foi desmentida posteriormente por Mariana, irmã de Juliana.

Mariana declarou que as equipes de resgate não conseguiram chegar até Juliana devido ao tamanho insuficiente das cordas e à baixa visibilidade. A família também afirmou que vídeos que supostamente mostravam o resgate chegando até ela foram “forjados”. Juliana foi vista pela última vez em um vídeo na noite anterior, mas não estava mais naquele local.

A região do vulcão Rinjani é de difícil acesso, com muita neblina e sereno que tornam as pedras escorregadias, dificultando o resgate. A neblina também fez com que Juliana escorregasse montanha abaixo. As condições climáticas se agravaram, levando ao cancelamento das buscas.

A CNN teve acesso a um vídeo que mostra a situação climática na região do vulcão. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil. As buscas estão temporariamente suspensas.

Com Juliana desaparecida há mais de 36 horas, a família expressa que o envio de um helicóptero é a última esperança para o resgate.

“Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana”, disse Mariana.

Fonte: CNN Brasil

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