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Mulher que matou irmão em Rio Branco revela que parou de tomar remédio mesmo sabendo dos riscos de surto

Mulher que matou irmão em Rio Branco revela que parou de tomar remédio mesmo sabendo dos riscos de surto

Camila Arruda Braz, presa após matar o próprio irmão Ramon Arruda a facadas com 37 facadas, no bairro Tucumã, em Rio Branco, revelou durante audiência de custódia que fazia uso de medicação controlada para evitar surtos psicóticos, mas que decidiu interromper o tratamento, mesmo sabendo dos riscos envolvidos.

De acordo com a decisão do Juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, que decretou a prisão preventiva de Camila, ela era acompanhada pela equipe do Hospital de Saúde Mental do Acre (HOSMAC) desde 2022 e tinha consciência da necessidade do uso contínuo dos medicamentos. Mesmo assim, optou por parar de tomar os remédios que evitavam o surto, fato que pode estar diretamente ligado ao crime brutal cometido.

O juiz responsável pelo caso destacou que, apesar dos indícios de surto psicótico no momento do crime, a mulher “tinha plena consciência de que não poderia ficar sem a medicação”.

A decisão judicial também ressaltou o risco que a liberdade da acusada representa, especialmente para a filha dela, de apenas 6 anos, e determinou que ela seja avaliada por uma equipe médica multidisciplinar no Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), para garantir o acompanhamento adequado e a retomada do tratamento.

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