A Justiça do Acre negou o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa de Leandro Mendes dos Santos, de 18 anos, acusado de participar do latrocínio que resultou na morte do vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, durante um assalto à Escola Estadual Maria Raimunda Balbino, no bairro Palheiral, em Rio Branco. A decisão é da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca da capital.
Na decisão, o juiz Gustavo Sirena considerou a gravidade do crime, que envolveu o assassinato de uma vítima idosa durante o exercício de sua função, além do histórico do acusado, que já havia descumprido medida socioeducativa por ato infracional análogo ao crime de roubo quando era menor de idade. “A manutenção da prisão do requerente é medida necessária para a garantia da ordem pública, por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal”, afirmou.
O Ministério Público também se manifestou contra a soltura de Leandro.
O crime ocorreu em abril deste ano. Leandro chegou a ser baleado no pescoço pelo próprio vigilante durante o crime e foi internado na época. Câmeras de segurança da escola registraram o momento em que dois suspeitos pularam o muro do prédio e surpreenderam o trabalhador.