Servidores públicos da saúde estiveram, na manhã desta terça-feira, 17, em um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco. A principal reivindicação é o envio, por parte do governo estadual, da proposta de reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da categoria.
Segundo a dirigente sindical Alesta Costa, os trabalhadores estão há mais de um ano e meio em negociação com o Executivo estadual e aguardam há 25 anos pela valorização definitiva da carreira. “Estamos pedindo que o governo do Estado baixe seus limites e envie a nossa proposta de PCCR para a Assembleia. Estamos há dezoito meses negociando e não podemos esperar mais”, afirmou.
De acordo com Alesta, a proposta precisa sair da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e seguir para a Casa Civil, para então chegar ao Legislativo estadual. O entrave, segundo ela, é o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, que ainda está acima do aceitável para concessão de reajustes.
“O governo precisa mostrar um planejamento claro de como pretende baixar esse limite. Enquanto isso, queremos um auxílio emergencial de mil reais para saúde e alimentação, tanto para ativos quanto inativos”, completou.
A sindicalista também anunciou que, no próximo dia 25, será realizada uma paralisação geral da categoria em frente à Aleac, como forma de pressão. “Só vamos parar quando o governo apresentar um plano real para atender as nossas pautas”, declarou.
A categoria exige que, até que o limite prudencial seja efetivamente reduzido — o que, segundo estimativas, só deve ocorrer entre agosto e setembro —, o Estado conceda o auxílio emergencial como forma de compensação temporária.