A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, que foi presa em flagrante, no sábado (14/6), por fazer xingamentos homofóbicos a um homem no Shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, tem 61 anos e é mãe de duas filhas.
A comunicadora começou a carreira no rádio, depois foi para a TV, passando pelos departamentos de telejornalismo da Rede Globo, TV Cultura, Record TV, entre outras emissoras. Segundo Adriana, durante quase 10 anos, ela investigou a espiritualidade e sua influência nas pessoas. E também manteve um blog sobre viagens.
Adriana Catarina Ramos de Oliveira é autora de dois livros: “Uma Prova do Céu” e “Cartas Celestes”.
A jornalista foi gravada falando “bicha nojenta” para Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, que estava sentado ao seu lado, em uma cafeteria do shopping.
O vídeo não mostra como a discussão começou, mas é possível ver a agressora nervosa e xingando o homem, que não aparece nas imagens, mas também reage de forma nervosa.
Durante a discussão, ela também xingou Gabriel de “assassino”, sem dar explicações sobre a ofensa.
Nas redes sociais, Adriana disse que foi chamada de “velha” e “doente” e tratada com escárnio por sua situação física. Ela diz que tem problemas físicos na perna e passará por uma cirurgia.

O que diz a jornalista
- Depois de quatro horas na delegacia, Adriana gravou um vídeo e publicou no próprio perfil nas redes sociais.
- Na gravação, ela diz que foi agredida por pessoas que estavam ao seu lado que “começaram a se escarnecer” da condição física dela.
- “Me chamaram de velha, me chamaram de doente e riram de mim.”
- Ela ainda afirma que pediu a conta para ir embora, mas que mesmo assim continuou sendo vítima dos ataques.
- Adriana se dirige a si mesma como uma pessoa doente, que tem problema físico e que passará por cirurgia, tendo que tomar remédio para dor.
- A polícia não citou os ataques citados pela mulher na nota para a imprensa.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, constataram que a mulher tinha proferido ofensas homofóbicas ao rapaz.
Os dois foram levados à delegacia, onde testemunhas confirmaram a história da vítima.
Por: Metrópoles