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Anúncios do WhatsApp utilizarão dados dos usuários da Meta para publicidade

Anúncios do WhatsApp utilizarão dados dos usuários da Meta para publicidade

WhatsApp - (crédito: Webster2703/Pixabay)

Um dos aplicativos de conversa mais utilizados no Brasil e na Índia, o WhatsApp começará a exibir propagandas aos usuários, conforme anúncio proferido pela Meta na última segunda-feira (16/6). A empresa de Mark Zuckerberg adquiriu o WhatsApp em 2014, aplicativo do qual os fundadores adotavam uma postura contra publicidade até então.

Cofundador do WhatsApp Inc., Jan Koum explicou o porquê do aplicativo não vender anúncios em uma publicação de 2012: “Lembre-se, quando a publicidade está envolvida, você, o usuário, é o produto.” Koum permaneceu na liderança do app até 2018, quando deixou Meta devido discordâncias sobre políticas de privacidade do usuário.

O WhatsApp cobrava US$ 1 de cada usuário para baixar o aplicativo, prática que o Facebook descontinuou em 2016. Em abril, Zuckerberg revelou que o app ultrapassou 3 bilhões de usuários, público inexplorado com a publicidade até a decisão recente.

No comunicado publicado, o WhatsApp informou que os anúncios ficarão confinados à guia “Atualizações”, onde os status e os canais públicos são exibidos. As marcas poderão promover seu canal, cobrar dos usuários para que se inscrevam em atualizações exclusivas ou publicar um anúncio como uma atualização de status que aparecerá nos feeds dos seguidores. Esses anúncios podem incluir convites para enviar mensagens diretamente para a empresa.

Bem como outros anúncios da Meta, a novidade será direcionada com base nos dados que o WhatsApp, Facebook e Instagram coletam sobre interesses dos usuários. Segundo o post, a empresa usará “informações limitadas, como seu país ou cidade, idioma, os canais que você segue e como você interage com os anúncios que vê” para conduzir as propagandas. As conversas permanecerão privadas e criptografadas.

Por: Correio Braziliense

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