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Polícia investiga se namorada ajudou adolescente apreendido a assassinar pais e irmão no interior do Rio

Em depoimento, menina de 15 anos que mora em Mato Grosso negou participação no crime.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
28/06/2025 - 11:15
Foto: Reprodução/redes sociais

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A 143ª DP (Itaperuna) investiga se a namorada do adolescente de 14 anos que matou a família no interior do Rio participou do crime. Ela é um ano mais velha do que ele, mora em Água Boa, no Mato Grosso, e o teria conhecido em 2019, por meio de jogos online. Na tarde de quinta-feira, a menina negou à polícia sua participação nos assassinatos.

O depoimento aconteceu na delegacia de Água Boa e durou cerca de duas horas. Segundo os agentes, a mãe da menina a acompanhou na escuta. O relato foi transcrito e encaminhado para a 143ª DP, no Rio, que ainda não se pronunciou a respeito do material.

A suspeita sobre a menina surgiu a partir do depoimento do adolescente, na última quarta-feira, quando confessou a autoria no crime. Aos agentes de Itaperuna, ele contou que havia se desentendido com os pais porque não poderia viajar ao Mato Grosso para encontrar a namorada.

Nesta sexta-feira, o laudo cadavérico da família foi divulgado. O resultado apontou que o pai, a mãe e o irmão de 3 anos do garoto foram mortos por “projétil de arma de fogo” (PAF) na região craniana. A arma era do pai do adolescente, que tinha registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Após o depoimento, o menino passou uma noite na delegacia, foi ouvido pelo Ministério Público e encaminhado, na quinta, para uma das unidades do sistema socioeducativo do Rio. A nova audiência de custódia deve acontecer em até 45 dias.

Relembre o caso

 

O caso chegou à polícia na terça-feira (24), quando a avó paterna do adolescente foi com ele até a delegacia para registrar o desaparecimento da família. Aos agentes, ela contou que tentava contato desde sábado, mas ninguém atendia.

Na ocasião, o garoto disse à polícia que o irmão tinha se engasgado com um caco de vidro, e que os pais teriam saído de casa às pressas para socorrê-lo. Eles pegaram um carro de aplicativo e não mais voltaram para casa. A partir dessas informações, uma equipe da 143ª DP percorreu os hospitais da cidade, mas não encontrou qualquer registro em nome da família.

Com isso, o delegado solicitou perícia na casa, que aconteceu na manhã desta quarta. No imóvel, os policiais encontraram manchas de sangue no colchão do casal, além de roupas ensaguentadas e com focos de queimado. Um forte odor de putrefação levou os agentes até uma cisterna no exterior da propriedade, onde localizaram os corpos.

— A quantidade de sangue era incompatível com o acidente doméstico que ele narrou para a gente. Depois que localizamos o corpo, ele confessou o crime. Disse ter dado um tiro na cabeça do pai e da mãe; no irmão, foi no pescoço. Perguntamos porque ele matou o menino, e ele disse que foi para poupá-lo da perda dos pais — revelou o delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 143ª DP (Itaperuna).

Motivações do crime

 

O delegado trabalha com duas linhas de investigação. A primeira diz respeito a um namoro virtual que o adolescente mantinha com uma menina de 15 anos do Mato Grosso, que era desaprovado pelos pais. Ela teria dado um ultimato nele, forçando-o a se encontrar com ela nesse estado. No entanto, a família do garoto teria proibido a viagem, o que o motivou a cometer os assassinatos.

— Durante a perícia, encontramos uma bolsa de viagem já pronta para viajar. Nela, estavam os celulares das vítimas. O adolescente não deu muitos detalhes sobre a namorada, mas falou que eles se conheceram nesses jogos online. Nós entramos em contato com a polícia do Mato Grosso para localizarem a menina — completou.

Por outro lado, os policiais descobriram que o adolescente pesquisou no celular sobre “como receber FGTS de falecido”. O pai teria direito a receber R$ 33 mil.

— A gente perguntou a ele o que era essa pesquisa, e ele contou que fez depois do crime. Nós não sabemos ainda se essa foi a motivação, mas, independente de ter sido essa ou o namoro, ambas configuram motivo fútil. Ele tem muito o que responder na Justiça.

Arma estava embaixo do colchão dos pais

 

À polícia, o adolescente contou que estava dormindo no quarto dos pais porque era o único cômodo com ar-condicionado. Para se manter acordado, ele tomou um pré-treino e esperou a família adormecer para cometer o crime. A arma, que pertencia ao pai, estava escondida embaixo do colchão do casal.

Após matar a família, o garoto contou que passou um produto de limpeza no chão até a cisterna, o que o ajudou a arrastar os corpos.

— Pelo que a gente percebeu na casa, a cisterna ficava entre 4 a 5 metros de distância do quarto. Não era muito longe — disse o policial.

A arma usada pelo adolescente foi apreendida na casa da avó. Ela contou a polícia que encontrou o objeto na casa do neto e a recolheu com medo de que ele pudesse se machucar. Os agentes acreditam que ela não participou e nem sabia do crime.

— Ele foi muito espontâneo ao contar como cometeu os crimes. É um menino frio, sem remorso. Perguntamos se ele se arrependia, e ele disse que não, que faria tudo de novo. As respostas que ele nos deu foram rápidas e o tempo todo ele se autoafirmava como homem. Tinha um “que” de psicopatia. Ele pode ter premeditado tudo ou é um menino muito inteligente — concluiu o delegado.

Por Extra

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