Apesar de figurar entre os menores Produto Interno Bruto (PIB) do país, com R$ 26 bilhões, o Acre segue como parte essencial da engrenagem econômica que mantém o Brasil entre as dez maiores economias do mundo. Segundo dados projetados pelo portal Brasil em Mapas, nesta quinta-feira, 19, com base no Sistema de Contas Regionais do IBGE e cenários ajustados para 2024, o Brasil ultrapassou a marca dos R$ 11 trilhões em PIB nominal, assegurando a 10ª posição no ranking global.
Na Região Norte, o Acre aparece entre os estados com menor participação econômica, junto com Roraima (R$ 23 bilhões) e Amapá (R$ 25 bilhões). Mesmo assim, a região como um todo alcançou R$ 640 bilhões em produção, impulsionada principalmente pelo Pará (R$ 245 bilhões) e Amazonas (R$ 170 bilhões). Rondônia (R$ 70 bilhões) e Tocantins (R$ 68 bilhões) também compõem o quadro econômico nortista.
A desigualdade entre as regiões é evidente. O Sudeste, por exemplo, concentra R$ 5,9 trilhões — 53% do PIB brasileiro — puxado por São Paulo, que sozinho responde por R$ 3,5 trilhões. O Sul aparece em segundo lugar, com R$ 1,8 trilhão, seguido pelo Nordeste (R$ 1,545 trilhão) e Centro-Oeste (R$ 1,230 trilhão), este último com destaque para Goiás (R$ 327 bilhões) e Mato Grosso.
Ainda assim, especialistas apontam que todos os estados, inclusive os com menor peso econômico, são indispensáveis. A retirada de qualquer um da equação afetaria diretamente o status global do Brasil como potência econômica. “Cada unidade da federação tem papel estratégico, seja pelo potencial produtivo, pela posição geográfica, pela biodiversidade ou pelo papel na integração nacional”, avalia a publicação.