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Em greve, servidores da Educação fecham Avenida Antônio da Rocha Viana nos dois sentidos em protesto

Em greve, servidores da Educação fecham Avenida Antônio da Rocha Viana nos dois sentidos em protesto

Foto: Iryá Rodrigues

Servidores da Educação Municipal de Rio Branco, que estão em greve há 11 dias, intensificaram os protestos na manhã desta segunda-feira, 2, e bloquearam trecho da Avenida Antônio da Rocha Viana, nos dois sentidos, por volta das 9h15 e reabriram as 9h35. A manifestação aconteceu em frente à Secretaria Municipal de Saúde, em mais uma tentativa de chamar atenção da gestão para as reivindicações da categoria.

O grupo cobra o reajuste do piso do magistério, recomposição salarial dos demais servidores, pagamento de auxílios alimentação e saúde, e o cumprimento da horatividade — período extraclasse garantido por lei. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac), 80 das 94 escolas da rede municipal seguem com as atividades paralisadas.

Em greve, servidores da Educação fecham Avenida Antônio da Rocha Viana nos dois sentidos em protesto
Foto: Iryá Rodrigues

Na última sexta-feira, 30, o sindicato e representantes da Prefeitura participaram de uma audiência de conciliação na 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Acre, mas o encontro terminou sem acordo. A gestão solicitou prazo até 10 de junho para apresentar um estudo orçamentário que sirva de base para avaliar a viabilidade das demandas. Como condição, porém, pediu a suspensão da greve — proposta que o Sinteac disse não poder acatar sem consultar a base.

A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, afirma que o movimento continuará e critica o silêncio da administração.

“Eles estão ignorando a greve dos servidores. Entraram com pedido de ilegalidade da greve, dizendo que o sindicato não fez os protocolos. Nós fizemos sim, nossa greve é legal sim”, disse. Segundo ela, a Prefeitura alega falta de recursos, mas estudos feitos pela categoria mostram que há orçamento disponível, inclusive com recursos do Fundeb.

Ainda de acordo com Rosana, a categoria não aceita que secretários recebam salários superiores a R$ 13 mil enquanto os servidores da educação seguem sem reajuste há dois anos. “Falta prioridade. A prioridade do prefeito são 31 pessoas, em detrimento de mais de 5 mil servidores”, criticou.

A Prefeitura afirma que está aberta ao diálogo e que criou uma comissão técnica para analisar os dados e apresentar uma proposta até junho, respeitando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em greve, servidores da Educação fecham Avenida Antônio da Rocha Viana nos dois sentidos em protesto
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