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Família de Juliana Chaar cobra justiça uma semana após atropelamento fatal: ‘dor da impunidade’

Família de Juliana Chaar cobra justiça uma semana após atropelamento fatal: 'dor da impunidade'

Sete dias após a morte da advogada Juliana Chaar Marçal, a família ainda cobra por justiça. Nesta sexta-feira, 27, A GAZETA conversou com o advogado da família e primo da vítima, Vandré Prado, que informou que, além da dor da perda de um ente, eles têm sofrido a dor da impunidade. Isto porque, mesmo com o mandado de prisão temporária tendo sido decretado no último domingo, 22, Diego Luiz Góis Passo, suspeito de ter atropelado e matado Juliana, segue foragido.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Diego, que informou que deve se manifestar ainda nesta sexta. O espaço segue aberto.

Juliana faleceu no último sábado, 21, no Centro Cirúrgico do Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser atropelada na madrugada durante uma briga generalizada ocorrida nas proximidades da casa noturna Dibuteco, situada na rua São Sebastião, bairro Isaura Parente, na capital acreana. A confusão teve início dentro do estabelecimento, onde dois grupos iniciaram um desentendimento ainda na madrugada. Ao deixarem o local, por volta das 4h, a discussão evoluiu para agressões físicas, disparos de arma de fogo e, por fim, o atropelamento que vitimou Juliana.

Segundo Vandré, a família não entendeu por que a prisão ainda não foi efetuada. “A família segue sofrendo a dor, acrescida agora da dor da impunidade. Principalmente por estarem evidenciadas a autoria, decretada a prisão e o responsável não estar respondendo pelo crime e continuar foragido”, afirmou.

Ainda segundo o advogado, todos que conheciam a vítima estão arrasados. “Estão sentido muito pela perda e pela forma covarde com que ela foi tirada de nós”.

A missa de sétimo dia da morte de Juliana Chaar acontece a partir das 19 horas, na Catedral Nossa Senhora de Nazaré, no centro da capital.

Defesa de suspeito confirma que ele vai se entregar

No último dia 24 de junho, O advogado Felipe Muñoz, responsável pela defesa de Diego Luiz Gois Passo confirmou ao  portal A GAZETA que seu cliente deve se entregar à polícia após decisão judicial sobre pedido de liberdade.

“Ele vai se apresentar nessa semana ainda, independente de qualquer questão”, afirmou Muñoz, referindo-se ao condutor. Segundo o defensor, a apresentação faz parte de uma estratégia para garantir que Diego responda ao processo em liberdade. “As tratativas dessa apresentação já foram iniciadas”, disse. “Nós protocolamos um contramandado ontem [segunda-feira, 23] pela manhã”, completou, explicando que o pedido se assemelha a um pedido de revogação da prisão temporária decretada contra Diego Luiz.

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