A Secretaria de Educação e Cultura do Acre (SEE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC) efetuaram nesta segunda-feira, 16, uma visita técnica às obras que estão sendo realizadas no anexo da Escola Estadual Rural Limoeiro, localizado no Ramal Espinhara, no Bujari.
A visita foi realizada pelo secretário Aberson Carvalho (SEE); pela presidente do TCE, conselheira Dulcinéia Benício; pelo superintendente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vinícius Passos; pelo secretário adjunto de Administração da SEE, Reginaldo Prattes; bem como pela conselheira do TCE, Naluh Gouveia.

Além das obras, Aberson Carvalho e Dulcinéia Benício visitaram o antigo local onde funcionava o anexo da escola, as dependências da escola-sede e ainda a Escola Nova Vida, localizada no Ramal do Espinhara.
Carvalho fez destacou que pelo menos 52 escolas em todo o estado passam por alguma manutenção e revitalização. “A gente está entrando aqui no Antimary, enfrentando os desafios de trazer educação a locais de difícil acesso e garantindo o direito dessas crianças à educação, mesmo com todas as dificuldades, que não negamos que existem”, relatou.
O gestor informou que as recomendações já estão sendo encaminhadas e cumpridas. “Com certeza, estamos dando uma resposta imediata para melhorar a qualidade do ensino desses estudantes, entendendo que é importante conhecer a realidade. Já temos outro modelo de edificação para nossas escolas rurais e indígenas, que deve durar muito mais. Estamos numa força-tarefa para que nos próximos dias já tenhamos a escola em funcionamento”, explicou.

Dulcinéia Benício destacou a importância da visita: “Estamos aqui para trazer a nossa solidariedade aos estudantes e, com o secretário, traçar um plano para que possamos melhorar as condições e trazer dignidade aos estudantes, numa área rural que tem tantos desafios”, afirmou.
A professora Clemilda Cavalcante, que ministra aulas numa turma multisseriada da escola-sede Limoeiro, apontou os desafios de se fazer educação na Amazônia. “Eu particularmente gosto muito de dar aula, mas tem algumas dificuldades. Tem os desafios, mas tem a merenda, o kit escolar, o fardamento”, ponderou.
Já o aluno Liedson da Silva Moura, do 8º ano, contou como faz para chegar à escola: “Eu acordo às 4h e venho de barco; é o barco da secretaria que me traz. Venho todo dia lá da Fazenda Aliança, onde moro, aqui no Rio Antimary. Eu gosto de estudar, tem merenda, tem almoço, tem tudo”.
Por: Agência Notícias do Acre