A dor da perda de uma filha de forma cruel e intencional foi expressa em palavras contundentes por Cláudia Chaar, mãe de Juliana Chaar, bacharela em Direito que faleceu no último dia 21 de maio vítima de atropelamento. Em uma homenagem nas redes sociais, neste domingo, 22, Cláudia reforça a necessidade de justiça não apenas como punição, mas como um caminho de reconhecimento, verdade e dignidade.
Juliana Chaar Marçal morreu no Centro Cirúrgico do Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser atropelada na madrugada durante uma briga generalizada ocorrida nas proximidades da casa noturna Dibuteco. A confusão teve início dentro do estabelecimento, onde dois grupos iniciaram um desentendimento ainda na madrugada. Ao deixarem o local, por volta das 4h, a discussão evoluiu para agressões físicas, disparos de arma de fogo e, por fim, o atropelamento que vitimou Juliana.
Segundo testemunhas, Juliana tentou intervir na briga para proteger um colega quando foi atingida por uma caminhonete preta. Diego Luiz Góis Passo, condutor do veículo, ainda não se entregou.
“Você emanava luz, justiça e amor”, escreveu Cláudia ao lembrar da filha. “A angústia faz morada em mim e nosso clamor por justiça não é apenas para que o culpado seja punido, vá bem além; nosso clamor é por reconhecimento, por verdade, legitimidade e por dignidade.”
No texto, Cláudia defende que o responsável pelo crime responda criminalmente e que o caso não caia no esquecimento. “Não podemos normalizar a violência, devemos proteger inocentes e cuidar para que culpados não escapem impunes. Esperamos que a justiça prevaleça.”
Ela finaliza a mensagem com um apelo emocionado para que a memória de Juliana não seja esquecida. “Que sua história sirva de luz para iluminar os caminhos da justiça. Repito: luz e luz, justiça e amor. Por aqui a gente segue na esperança de que tudo seja elucidado. Te amarei para sempre, minha Ju! Saudade eterna.”
O caso segue em investigação e familiares e amigos aguardam respostas e responsabilização pelo crime.