Os advogados Keldheky Maia, Bárbara Maués Freire e João Felipe de Oliveira Mariano, que estavam envolvidos na confusão que resultou na morte da também advogada Juliana Chaar, foram afastados das funções que ocupavam na Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC). A informação foi confirmada, nesta sexta-feira, 27, ao portal A GAZETA pela vice-presidente da OAB-AC, Thais Moura.
Segundo Thais, os próprios envolvidos solicitaram afastamento institucional, após o ocorrido.
Juliana faleceu no último sábado, 21, no Centro Cirúrgico do Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser atropelada na madrugada durante uma briga generalizada ocorrida nas proximidades da casa noturna Dibuteco, situada na rua São Sebastião, bairro Isaura Parente, na capital acreana. A confusão teve início dentro do estabelecimento, onde dois grupos iniciaram um desentendimento ainda na madrugada. Ao deixarem o local, por volta das 4h, a discussão evoluiu para agressões físicas, disparos de arma de fogo e, por fim, o atropelamento que vitimou a advogada.
Segundo a vice-presidente da ordem, houve a determinação da remessa de pedidos ao Tribunal de Ética, órgão colegiado e correicional responsável por instaurar e julgar eventuais aberturas de processos. “A partir de então, caberá àquele Tribunal processar os pedidos, que correm, por força de lei, sob sigilo”, diz a advogada.
Além de Keldheky Maia, que é presidente da Comissão de Investigação Defensiva da OAB e que foi preso em flagrante no dia do incidente por porte ilegal de arma, foi liberado após audiência no domingo, 22, estavam envolvidos Bárbara Maués Freire é presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-AC; e João Felipe de Oliveira Marian, que é secretário-adjunto da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAAC), braço assistencial da OAB/AC.