A poucos dias do fim da primeira etapa da campanha contra a brucelose, os pecuaristas têm até 30 de junho para vacinar todas as fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre 3 e 8 meses.
A brucelose é uma zoonose grave que afeta bovinos e bubalinos, com risco de transmissão para o ser humano, principalmente pelo consumo de leite cru ou pelo contato direto com animais infectados. Além de ser uma questão de saúde pública, a doença compromete a produtividade dos animais, podendo causar abortos, infertilidade e outros problemas reprodutivos.
Segundo o coordenador do Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), Jean Carlos Torres, a brucelose é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida dos animais para os seres humanos. “Precisamos entender a importância da vacinação e dos cuidados com os animais de produção. Trata-se de uma exigência sanitária e, sobretudo, de uma medida de prevenção”, destaca.
O produtor deve adquirir a vacina em estabelecimentos comerciais autorizados para a venda de produtos de uso veterinário. No momento da compra, é obrigatória a apresentação de receita emitida por médico veterinário cadastrado ou por um agente vacinador supervisionado, por se tratar de uma vacina viva.
O profissional, além de garantir a correta administração do imunizante, é responsável por supervisionar o agente vacinador, emitir o atestado de vacinação ao produtor e registrar a vacinação no sistema informatizado do Idaf, por meio do site sisdaf.ac.gov.br.
É importante lembrar que a não vacinação do rebanho no prazo estabelecido impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para a movimentação dos bovídeos, até que a situação da vacinação contra a brucelose seja regularizada.
“O Idaf já vem realizando constantes ações de educação sanitária, com o objetivo de levar informações e conscientizar os produtores sobre a importância da vacinação e da declaração da sanidade do rebanho bovino e bubalino, visando à redução da prevalência da doença. No entanto, lembramos que a responsabilidade pela vacinação é do setor privado e do produtor rural. Dessa forma, a soma dos esforços contribui para a formação de um rebanho saudável e possibilita a abertura de novos mercados econômicos”, esclarece Jean Carlos Torres.
Por: Agência de Notícias do Acre