O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC), Rodrigo Aiache, se pronunciou mais uma vez, nesta segunda-feira, 23, sobre a morte da advogada Juliana Chaar, de quem era amigo pessoal.
Juliana Chaar Marçal, advogada de 36 anos, morreu neste sábado, 21, no Centro Cirúrgico do Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser atropelada na madrugada durante uma briga generalizada ocorrida nas proximidades da casa noturna Dibuteco, situada na rua São Sebastião, bairro Isaura Parente, na capital acreana. A confusão teve início dentro do estabelecimento, onde dois grupos iniciaram um desentendimento ainda na madrugada. Ao deixarem o local, por volta das 4 horas, a discussão evoluiu para agressões físicas, disparos de arma de fogo e, por fim, o atropelamento que vitimou Juliana.
Em vídeo, Rodrigo, visivelmente abalado, enfatiza que voltou à rotina depois de um final de semana conturbado. “Fiquei muito reflexivo, e a gente precisa tirar uma lição de tudo isso que aconteceu. Eu vi anteriormente que a nossa vida é como uma vela que está acesa e que está brilhando, e de repente com um simples sopro pode se apagar. Sua vida é desse jeito”.
Ainda segundo o presidente, Juliana, menos de 24 horas antes de falecer, estava feliz, alegre. “De repente, tudo mudou e agora é só tristeza, e só vazio. Então a lição que eu tive de tudo isso, a grande reflexão, é que a gente tem que aproveitar bem os momentos com as pessoas que nos são caras e queridas. Temos que dizer mais que amamos, temos que viver mais pelo outro, pelo próximo. Que é isso que realmente importa. Deus abençoe o dia de vocês”, finalizou.