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Recém-nascida acreana sofre parada cardíaca e é reanimada após 39 minutos em hospital de MG

Recém-nascida acreana sofre parada cardíaca e é reanimada após 39 minutos em hospital de MG

Foto: Reprodução/redes sociais

Aurora Maria Oliveira Mesquita, de apenas sete dias de vida, enfrentou um momento crítico neste sábado, 28, ao sofrer uma parada cardiorrespiratória durante a internação no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG). A recém-nascida ficou cerca de 39 minutos sem batimentos cardíacos e precisou ser reanimada pela equipe médica da unidade especializada em queimaduras.

De acordo com o pai, Marcos Oliveira, teria ocorrido um acúmulo de líquidos ao lado do coração, o que pode ter sido causado por conta do acesso do acesso que está usando, já que é muito nova. “Foram cerca de 39 minutos sem sinais vitais, segundo a pediatra. Agora, ela foi sedada novamente para que seu cérebro possa descansar e realizar os exames necessários”.

Como o tempo foi longo, ainda segundo o pai, há riscos de sequelas. “Mas seguimos com fé, esperança e orações pela recuperação da nossa guerreirinha”.

A recém-nascida precisou ser transferida em estado delicado para a capital do Acre após apresentar lesões graves na pele, supostamente causadas por um banho realizado no Hospital da Mulher e da Criança Irmã Maria Inete, em Cruzeiro do Sul. O caso ocorreu no domingo, 22.

Aurora chegou a vir para Rio Branco, e ficou internada na UTI neonatal do Hospital da Criança, em Rio Branco. No último dia 25, ela foi transferida para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte (MG). A unidade é referência nacional no tratamento de queimados e abriga o maior Centro de Tratamento de Queimaduras (CTQ) do Brasil.

No último dia 26, o pai informou À GAZETA que, após a recém-nascida passar por um procedimento médico envolvendo a troca dos curativos, ela apresentou uma melhora. “Agora, é esperar as queimaduras melhorarem. Mas ela precisa ser forte”, enfatizou, na ocasião.

Na sexta-feira, 27, a equipe médica havia iniciado a retirada da sedação da paciente, e os primeiros sinais de melhora foram registrados. Durante a madrugada do dia seguinte, no entanto, o estado de saúde se agravou com a parada cardíaca.

 

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